segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Primeiro Capitulo Bônus!!

Hey peoplee!!

Como eu sei que vocês querem tanto ler os caps bonus vou postar o primeiro nessa quinta-feira!
O cap vai contar como o Damon e o Edward se conheceram e se tornaram amigos!!
Algumas de vocês não gostaram, mas eu acho que depois do bonus vocês vão me entender!!

ROBeijos

domingo, 12 de setembro de 2010

Postagens das fic!

Hey people!

Bom eu estava postando os outros caps das minhas fics e persebi que as coisas ficaram meio confusas, então os links dos caps estarão nas paginas das respectivas fic no topo do site.
Quando os proximos caps forem postados, eu colocarei os link em seguida.
Bom é isso.
Espero que gostem!

ROBeijos

Capitulo 4

As árvores passavam rapidamente pelas janelas do impala. Dean dirigia em alta velocidade pela estrada molhada pelas constantes gotas de chuva. Enquanto o sol se punha, o carro era engolido pela escuridão da noite.


- O que vamos fazer? – perguntou Sam ao irmão.

- Vamos descansar um pouco – respondeu pensativo – Passar um tempo em Forks, quem sabe.

- Gostei da idéia. Acho que também estou precisando de um tempo.

A conversa morreu ali e cada um ficou imerso em seus próprios pensamentos. Bella dormia calmamente no banco de trás e Dean a observava pelo espelho retrovisor. “Não estou pronto para deixá-la. Não ainda” pensou. Todo esse sentimento de possessividade que possuía Dean quando o assunto era Bella o assustava. Ele nunca se sentira assim por ninguém, nem pelo seu irmão. Não queria continuar se sentir assim, não por ela.

O tempo foi passando rapidamente e eles já se encontravam nos arredores de Forks.

- Bella acorda – disse Sam a chacoalhando levemente – Já estamos chegando pequena.

- Que horas são? – perguntou enquanto se sentava.

- Ainda são 18h00min – respondeu – Você ainda esta muito cansada?

- Não muito, mas acho que preciso de mais um descanso.

- Mas tu dorme em pirralha – disse Dean dando um meio sorriso ao ver que a menor lhe mostrara a língua.

- Vai à merda Winchester – Bella disse fingindo estar irritada – É eu que sempre faço o trabalho sujo e vocês ficam só no bem bom.

- Dean depois dessa acho melhor você não falar mais nada – disse Sam rindo da cara do irmão.

- É melhor eu ficar quieto mesmo.



– / –



O impala estava estacionado em frente a uma grande casa cercada pela floresta. Bella, Sam e Dean caminhavam rapidamente pela pequena estrada de pedra que levava a varando de acesso a porta da frente. Bella apertou a campainha e aguardou ansiosamente. Luzes se acenderam no andar de baixo e a porta foi aberta por um homem alto de pele clara e cabelos castanhos. Ele sorriu ao ver os três a sua frente.

- Bells – disse abraçando-a fortemente – Senti sua falta minha filha.

- Também senti sua falta pai.

- Entrem logo, está muito frio aqui fora – disse Charlie.

Ao entrarem na casa foram para uma grande sala onde se sentaram em frente a lareira acesa.

- Como foram as coisas em Seattle?

- Bem tranquilas na verdade – respondeu Sam – Pela amplitude dos ataques eu esperava algo mais complicado, nas foi até que fácil de mais.

- Isso é o que me preocupa – disse Bella – As coisas NUNCA são fáceis. Não para a gente. Algumas podem até ser menos complicadas, mas nunca é tão fácil assim. Tem alguma errada. Para mim, isso ainda não acabou.

- Vocês dois são muito desconfiados – disse Dean – Será que não dá para vocês deixarem esse assunto de lado e relaxar um pouco?

- O Dean está certo, crianças – disse Charlie – Se as coisas complicarem mais para frente, nós vemos o que vamos fazer.

Eles ficaram conversando durante algum tempo, até que Bella soltou um pequeno bocejo.

- Bells, vai dormir. Você ainda está muito cansada – disse Sam preocupado – Não é bom para você ficar se desgastando desse jeito depois de tudo.

Bella apenas concordou com a cabeça e seguiu em direção a escada dando um baixo “boa noite” por cima do ombro.

Chegando ao segundo andar seguiu pelos corredores até chegar ao fim do ultimo, o qual continha uma porta de madeira lustrosa de maçaneta dourada. Bella a abriu lentamente revelando uma grande escada. Ela acendeu a luz e subiu lentamente pelos degraus de madeira escura. Ao chegar ao topo encarou o grande aposento. Estava do mesmo que ela havia deixado quando partira no ultimo inverno.

As paredes pintadas de cinza escuro e uma parede com desenhos em preto e branco, as varias prateleiras forradas de livros, a mesa com o computador, a grande cama de madeira negra e colcha preta cheia de travesseiros e almofadas no centro do quarto, logo a frente uma estante com uma TV LCD de 42 polegadas e um aparelho de DVD, seus instrumentos estavam no canto direito do quarto sobre um grande tablado de madeira escura, uma bateria, um baixo, duas guitarras, dois violões e um piano, mais ao lado um grande móvel com um sofisticado aparelho de som e varios discos, CDs e DVDs nas prateleiras e de cada lado havia uma porta, o banheira do lado direito e o closet do lado esquerdo.

Ela sentira muita falta daquele lugar, era o seu refugio no mundo, seu mundinho particular.

Andou lentamente em direção ao banheiro, tomou um banho, vestiu um pijama qualquer e foi se deitar.

Finalmente estava em casa.



– / –



No primeiro andar os homens ainda conversavam,

- Como ela tem estado esses dias? – perguntou Charlie preocupado.

- Desde que ela usou os dons tem estado muito cansada. Dorme o tempo todo. Ela tenta disfarçar, mas nós percebemos o quanto ela se cansa – disse Dean.

- Ela não teve mais nenhum sangramento?

- Não que tenhamos visto – respondeu Sam.

- Ela terá que treinar muito se quiser dominar completamente seus dons, terá que fortalecer o corpo e a mente antes de ter o controle total de seus poderes – disse Charlie – Pelo menos ela está se mantendo mais forte do que antes.

Eles ficaram em silencio por um tempo, cada um perdido em seus próprios pensamentos.

- Bom, eu já vou dormir – disse Charlie se levantando – Vocês ainda se lembram dos quartos de vocês, não é?

- Claro.

- Então boa noite para vocês – disse saindo da sala indo para o seu quarto.

- Eu também vou dormir – disse Sam se levantando e Dean fez o mesmo.

Eles subiram as escadas em silencio e seguiram pelos corredores. Dean parecia aflito com algo, estava preocupado. Sam olhava atentamente para o irmão e deu um meio sorriso.

- Vá vê-la – disse simplesmente e entrou em seu quarto sem esperar pela resposta do irmão.

Dean ficou sozinho no corredor refletindo sobre o que o irmão dissera, olhou para os lados e andou rapidamente pelo corredor torcendo para que a porta não estivesse trancada, felizmente não estava, subiu silenciosamente as escadas. Chegando lá em cima seguiu lentamente até a cama onde uma pequena garota dormia tranquilamente. Dean ajeitou as cobertas a cobrindo direito e afagou levemente os seus cabelos.

- Boa noite minha pequena – sussurrou calmamente.

Ele ficou observando-a por mais alguns minutos e foi para o seu quarto, adormeceu rapidamente pensando em uma pequena garota de pele alva e cabelos castanhos que dormia calmamente, perdida no mundo dos sonhos.



– / –



O dia amanheceu frio e chuvoso, o sol encoberto por uma especa camada de nuvens, iluminava fracamente a cidade.

Charlie e Sam conversavam calmamente enquanto tomavam o café da manhã.

- Bella e Dean ainda não acordaram? – perguntou Charlie enquanto se servia de um pouco de café.

- Se acordaram ainda não desceram – respondeu Sam – mas do que eu conheço desses dois, acho que eles ainda vão enrolar mais um pouco na cama.

Os dois ficaram conversando por um bom tempo até que Dean chega á cozinha se sentando ao lado de Sam.

- Bom dia – disse com cara de sono.

- Bom dia – responderam os outros dois.

-Esta carregando a cama nas costas, é? – brincou Sam dando um meio sorriso.

-Não consegui dormir direito – respondeu colocando um pouco de omelete com bacon em sua boca.

- Muita cosa na cabeça? – perguntou Charlie.

- Aham – disse de boca cheia.

- Sei bem em que você estava pensando – disse Sam em tom de zombaria – ou melhor, em quem você estava pensando.

- Ah... – Dean começou a retrucar, MS foi interrompido por Bella que adentrava alegremente á cozinha.

- Bom dia – disse sorrindo e se sentando ao lado do pai.

- Bom dia – disseram Dean e Sam juntos.

- Bom dia meu anjo – disse Charlie – Como esta se sentindo?

- Eu estou muito bem – disse Bella – Essa noite de sono me fez muito bem.

- Fico feliz por isso – disse sorrindo – Filha, como você vai passar um tempo por aqui achei melhor te matriculas na escola – Charlie a olhava com seriedade – Sei que não esta acostumada a isso por sempre ter estudado em casa, mas eu acho que está na hora de você ter uma vida, pelo menos parcialmente normal, agora que você já consegue controlar seus poderes. Tudo bem?

- Sem problemas – respondeu dando de ombros – Quando as minhas aulas começam?

- Amanhã.

- ok – disse voltando a comer.

O dia passou rapidamente entre piadas, conversas e brincadeiras. Já se passava das 22h quando Bella fora se deitar, dormiu rapidamente pensando no que a aguardava no dia seguinte.



– / –



Na manhã de segunda-feira Bella acordou com o barulho do despertador. Levantou-se e foi para o banheiro fazer sua higiene pessoal, terminando foi ao seu closet escolher o que vestir. Optou por uma calça jeans escura skini, uma blusa preta de manga comprida e um casaco um pouco longo xadrez cinza preto e azul e um All Star cano baixo azul marinho. Pegou sua mochila e foi tomar o café da manhã.

- Bom dia – disse sentando-se a mesa e se servindo de cereais.

- Bom dia – responderam em uníssono.

- Bella, tenho um presente para você – disse Charlie animado.

- O que é?

- Quando terminar o seu café da manhã vai descobrir por si mesma.

Bella terminou de comer e se levantou pegando a sua mochila que havia deixado no chão.

- Cadê o meu presente?

- Ok! Sua apressadinha. Pegue – disse jogando para ela uma pequena caixa. Ela abriu rapidamente e encontrou uma chave.

- É o que estou pensando que é? – perguntou sorrindo.

- Está na garagem – respondeu Charlie abrindo um sorriso quando Bella pulou em seus braços e lhe deu um beijo.

- Obrigado pai.

- Não me agradeça ainda.

Bella correu até a garagem e encarou o carro estacionado entre o impala e a BMW de seu pai. Um imponente esportivo TR4 preto.

- Aaaaaaaaaaaaaaaah! Eu te amo pai! – gritou para que ele ouvisse.

Na cozinha os três homens escutaram o grito animado da menor e gargalharam.

Bella entrou no carro e o ligou dirigindo para fora da garagem.

O trajeto até a escola foi rápido. Foi fácil achá-la, como tudo o mais que a cidade possuía a escola ficava perto do centro da cidade. O prédio não se parecia de fato com uma escola, se não fosse pela grande placa “FORKS HIGH SCHOOL, O LAR DOS ESPARTANOS” não a teria reconhecido.

Estacionou perto da secretaria onde foi pegar seu horário. Chegando lá encontrou uma senhora ruiva sentada atrás de uma mesa.

- Em que posso ajudá-la querida? – perguntou gentilmente.

- Eu sou Isabella Swan – disse simplesmente.

Oh, sim – disse sorrindo – aqui está o seu horário e um mapa da escola – pegou uma caderneta e a entregou também – Traga de volta no fim do dia com a assinatura de todos os seus professores. Boa aula.

- Obrigada – respondeu e saiu em direção ao seu carro, dirigiu até o estacionamento e parou em uma vaga perto da saída. O estacionamento já estava cheio de carros. Olhou rapidamente para o mapa tentando memorizá-lo e saiu do carro atraído a atenção de todos. O sinal tocou e ela andou rapidamente em direção a sua primeira aula do dia.

Ao andar pelos corredores sentia os olhares dos outros alunos em si, e isso a incomodava. Ser o centro das atenções nunca foi algo de que ela gostasse.

Ela andou rapidamente me direção a sala de inglês. O professor já havia entrado e a aula estava prestes a começar. Entregou a caderneta ao professor e se sentou no fundo da sala. Apesar disso continuou a ser alvo dos olhares dos alunos que davam um jeito de olhar para trás.

A aula passou rapidamente e o sinal tocou anunciando o final da aula.

Bella colocou suas coisas dentro da mochila, já ia se levantando quando um garoto se aproximou. Ele era alto, magro e tinha o cabelo proto como uma mancha de óleo.- Você é Isabella Swan, certo? – perguntou.

- Sim, mas me chame de Bella.

- Eu sou Eric York – disse sorrindo – Qual é a sua próxima aula?

- Ciências Política com Jeferson no prédio 6.

- Estou indo para o prédio 5, posso te mostrar o caminho.

- Claro.

Eles saíram da sala e foram andando em direção aos prédios.

- Você veio de onde? – Eric perguntou.

- Nova York – disse automaticamente. Todos acreditavam que ela esteve em um colégio interno em NY.

- UAU! Deve estar sendo difícil para você, se mudar para uma cidade tão pequena quanto Forks.

Bella apenas assentiu.

A manhã se seguiu dessa mesma forma, todos a olhavam quando passava e alguns mais corajosos vinham puxar conversa.

O sinal do almoço tocou e Bella seguiu para o refeitório com uma menina que conhecera na aula de espanhol, Jessica Stanley.

Jessica era baixinha, tinha cabelo meio ruivo e cacheado e adorava falar. Bella já nem prestava atenção no que ela dizia, falava apenas uns aham, legal e hum de vez em quando.

Chegaram ao refeitório e todos os olhares se viraram para Bella e os cochichos se cessaram.

Elas seguiram calmamente em direção a cantina para pegar o almoço. Enquanto Jessica pegava uma maçã, uma porção de salada e uma limonada, Bella pegou duas pizzas, um hambúrguer, três barras de chocolate e duas lata de coca-cola.

- Você vai comer isso tudo? - perguntou Jessica olhando assustada para a bandeja dela.

“Não, eu comprei para jogar fora!” pensou Bella.

- Vou sim – disse tranquilamente.

As duas seguiram pelo refeitório em direção a uma mesa no centro. Se sentaram e Jessica apresentou a todos.

- Gente, essa aqui é a Bella, ela veio de Nova York – disse animada – Bem, esses são Tyler, Mike, Eric, Lauren e Angela.

Conforme ela ia apresentando-os eles iam a cumprimentando. Alguns mais animados que outros.

Tyler era negro, alto e forte sorriu largamente para Bella quando esta o cumprimentou.

Eric apenas sorriu.

Mike era de longe o mais animado, ela tinha cabelos louros, um rostinho de bebe e olhos azuis, sorriu bobamente.

Lauren olhou debochada e invejosa. Ela não estava gostando nem um pouco de toda essa atenção que Bella estava recebendo, principalmente dos meninos.

Angela a olhou docemente e deu um pequeno sorriso.

- Nossa Bella – exclamou Angela olhando para a sua bandeja – Você realmente vai conseguir comer tudo isso?

- Eita, essa daí é magra de ruim – disse uma voz masculina atrás de Bella. A expressão das pessoas da mesa era de espanto e incredulidade. Ela curiosa, se virou rapidamente para trás e abriu um sorriso.

- Rafael... – disse surpresa levantando-se para abraçá-lo – O que você está fazendo aqui?

- Eu estudo aqui criatura – ele disse rindo. Rafael era alto, de pele levemente bronzeada, cabelos castanhos claros e olhos verdes, tinha um sorriso encantador – Pelo visto você não mudou em nada, continua sendo viciada em coca-cola e chocolate.

- Lógico! Não existe nada melhor do que isso – ela disse fazendo-o rir.

- Bom, eu tenho que ir. Te vejo mais tarde – disse dando um beijo em sua bochecha e indo se sentar em uma mesa mais afastada.

- OMG! OMG! OMG! – disse Jessica incrédula e invejosamente – O que foi isso?

- O que? – perguntou Bella.

- Que ceninha foi essa com o Rafael GOSTOSO Piazza? – perguntou Lauren claramente com inveja.

- Ele é um dos meus melhores amigos – disse simplesmente – Nos conhecemos á anos.

- Ele é simplesmente um dos garotos mais lindos da escola e é o mais popular – disse Jessica suspirando – Mas ele é super reservado e não conversa muito com ninguém, só com os amigos dele. Que por falar nisso também são super gatos.

- Quem? O Guto e o Duncan? – perguntou Bella calmamente.

- Você os conhece também? – perguntou Jessica surpresa.

- Sim, nós estudamos juntos no primário.

- Bem que você podia me apresentar para eles, não é!! – disse Lauren dando uma de amiguinha.

Bella apenas rolou os olhos com impaciência.

- Quem sabe...

Depois disto ela voltou a comer encerrando assim a conversa, mesmo sob os olhares mortais que Lauren lhe lançava.

Os olhares sobre ela pioraram drasticamente desde que falara com Rafael no meio do refeitório, e os murmúrios sobre o ocorrido eram constantes e irritantes. Até que o refeitório ficou em silencio, Pela porta entravam cinco adolescentes, três meninos e duas meninas. Eles eram a personificação da beleza.

- Quem são? – perguntou olhando para discretamente para os cinco.

- São os filhos adotivos do Doutor e da senhora Cullen – disse Jessica – Eles se mudaram do Alasca á dois anos, eles são muito na deles porque estão todos juntos, quer dizer, juntos mesmo – disse abaixando a voz – A loura que parece uma modelo, a Rosalie, esta com o grandão musculoso, o Emmett, a baixinha é a Alice, ela esta com o Jasper, o louro que parece estar com dor.

- E aquele quem é? – perguntou Bella olhando para o de aparência mais jovem, seu corpo era esguio, mas podia se notar os músculos definidos por baixo da camisa de botões, os cabelos eram de um tom estranho de bronze, era incrivelmente lindo, talvez o mais bonito deles.

- Aquele é o Edward – disse Jessica – Ele é lindo, lógico. Mas não perca o seu tempo, ele não namora. Parece que nenhuma garota daqui é boa o bastante para ele – disse com amargura na voz, um caso claro de rejeição.

- Eu nem pensei nisso – disse Bella rindo debochadamente.



Do lado oposto do refeitório os Cullen conversavam tranquilamente entre eles.

- Conseguiu ver mais alguma coisa? – Jasper perguntou para Alice que havia ficado estática de repente.

- Não sei dizer ao certo – respondeu voltando ao normal – Mas parece que os caçadores já estão em Forks.

- O que eles querem? – perguntou Emmett.

- Por enquanto nada – respondeu Alice.

- Isso é bom – disse Jasper.

Eles ficaram em silencio por um tempo, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Até que uma pequena conversa chamou a atenção de Edward.

- E aquele quem é? – uma garota perguntou.

Era a novata. Isabella Swan, ou Bella como ela preferia ser chamada. A escola inteira estava alvoroçada com a sua chegada, principalmente a ala masculina. Edward já havia visto aquele rosto varias vezes pelas mentes dos alunos, mas tinha que admitir, ele realmente era linda. Cabelos castanhos avermelhados, pele pálida, quase translucida, olhos castanhos e um corpo escultural. Ela estava sentada em uma mesa no centro do refeitório junto a alguns dos alunos mais fofoqueiros da FHS, Jessica Stanley, Lauren Malory e Mike Newton. Para Edward a única que realmente salvava era Angela Weber.

- Aquele é o Edward – disse Jessica. “É claro que ela já reparou nele, mas ela não tem nenhuma chance, nenhuma de nós teve” – Ele é lindo, lógico. Mas não perca o seu tempo, ele não namora. Parece que nenhuma garota daqui é boa o bastante para ele – o ressentimento em sua voz era nítido e Edward revirou os olhos.

- Eu nem pensei nisso – Bella respondeu rindo debochadamente.

Por algum motivo Edward não gostou de escutar aquela doce voz se referindo a ele de uma forma debochada. O que será que ela estava pensando no momento.

Só então percebeu algo completamente estranho, ele não conseguia ler a sua mente. Tentou se concentrar apenas nela, em sua voz e bloqueou todas as outras, mas de nada adiantou, o silencio em sua mente era gritante. Então, sem conseguir se conter, virou-se e olhou em sua direção, seus olhos se cruzaram e ele se perdeu no mar de chocolate que eram os olhos da misteriosa novata.

Bella olhava hipnotizada para o par de ônix que a encaravam intensamente. Seus pensamentos se resumiam a apenas uma palavra; VAMPIRO.



Continua...

Capitulo 3

“E o caso do ‘Degolador de Seattle’ tem mais uma vitima. Julie Danford foi encontrada morta entre as árvores na orla da floresta, perto de sua casa.


Apesar de ser encontrada em lugar aberto, ela aparentemente foi morta pelo mesmo assassino, pois os legistas afirmam o corte em sua garganta foi feito pela mesma arma, que ainda não foi encontrada.

Dessa vez foram encontrados indícios de que a vitima fora perseguida até o local do crime.

Ainda não temos nenhuma pista de quem seja o assassino, que é conhecido como O DEGOLADOR DE SEATTLE...”

- Já deram até nome para a coisa – disse Dean olhando para a televisão.

- Mal sabem eles que esse será apenas mais um caso arquivado – disse Sam debochadamente se levantando do sofá e indo até a janela.

Os carros passavam rapidamente pelas ruas movimentas de Seattle.

Eles haviam chegado à cidade há algumas horas.

- Pelo menos já sabemos por onde começar – disse Bella saindo da cozinha segurando uma garrafa de coca-cola – Andem logo, vão se vestir. Precisamos daqueles distintivos do FBI.

- Estão na minha mala – disse Dean indo em direção a sua cama.

- Bom, eu já estou indo me trocar – disse Bella entrando no banheiro.

**********

O Impala estava parado em frente á casa.

Havia policiais e paramédicos por todos os lados. Muitos curiosos tentavam passar pela massa de jornalistas que estavam tentando entrevistar alguns policiais encarregados.

Sam, Dean e Bella abriram caminho até a faixa de isolamento e se dirigiram a um dos policiais que guardavam a cena do crime.

- Boa tarde. Sou Jason Woodson, esses são Thomas Scott e Rachel James, FBI – disse Dean mostrando o distintivo.

- Não sabia que o FBI estava interessado nesse caso – disse o policial.

- Há muitas coisas que você não sabe – disse Sam com ar de superioridade.

- Onde o corpo foi encontrado? – perguntou Bella.

- Entre as árvores.

Os três andaram até o local, observando tudo a volta.

A área estava cercada por pessoas com jalecos brancos que andavam por todos os lados anotando coisas e observando a cena do crime.

Os três mostraram mais uma vez seus distintivos e foram deixados sozinhos no local.

No chão havia sido marcado com fita branca onde estava o corpo quando foi encontrado.

Havia muito sangue sobre a terra e as raízes da árvore.

- É muito sangue – disse Sam – o corte deve ter sido muito profundo.

- Você consegue ver alguma coisa – perguntou Dean para Bella.

- Não sei – Bella respondeu pensativa – preciso me concentrar.

Eles ficaram em silencio enquanto ela se aproximava da área onde tinha a maior mancha de sangue. Bella colocou a mão na terra e fechou os olhos se concentrando. Depois de alguns instantes as imagens invadiram sua mente.

Uma mulher corria em direção à floresta. Algo ou alguém a perseguia.


Ela estava apavorada. O medo estava impresso em suas feições.


Seu perseguidor a alcançou e segurou por trás.


- Não se deve brincar com o sobrenatural Julie - sussurrou a vez em sua nuca.


Ela se livrou dele com uma cotovelada e voltou a correr em direção à floresta.


Ela corria o mais rápido que podia sem olhar para onde estava ido. Estava não focada em apenas correr que acabou tropeçando na raiz de uma arvore.






- Você não pode fugir de mim! Outros tentaram e falharam, e com você não vai ser diferente – disse o ser com a voz ainda mais rouca – Olhe para mim Julie, olhe para mim!






Ela hesitou e então olhou nos olhos de seu em breve, assassino.






Assim que seus olhos se encontraram ela pareceu se arrepender de ter o feito. Pois o que viu foi pior que os mais terríveis dos pesadelos.






- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah...






O grito de Julie foi encerrado quando o ser estendeu o braço e com um movimento cortou o ar, no mesmo instante o pescoço de Julie foi cortado.






O ser pegou Julie pela cabeça encostando um cálice em seu pescoço, enchendo com seu sangue. Quando o cálice estava completamente cheio ele jogou o corpo sem vida de Julie no chão ao pé da árvore.






Ele olhou dentro do cálice e murmurou alguma coisa numa língua desconhecida.






- Mestre – disse olhando para o sangue – está terminado!






Em sua mente uma voz respondeu: “Muito bem Susan! Venha, tenho outro trabalhinho para você!”






- Sim mestre!



Aos poucos Bella foi recuperando a visão. Ela piscou para espantar as imagens que dançavam diante de seus olhos.

- O que aconteceu? – perguntou Sam.

- Eu ainda não sei direito, mas de uma coisa e tenho certeza – disse Bella – alguém esta brincando com algo muito sério.

- Demônios? – perguntou Dean.

- Demônios.

- Precisamos saber o motivo – disse Sam.

- Hora de visitar o necrotério – disse Dean sorrindo.

Bella tremeu.

Ela não gostava nenhum pouco dessa parte.

–//–

- FBI – disse Sam mostrando o distintivo para o médico do necrotério – Nós queremos ver os corpos das vitimas com a garganta cortada.

- Por aqui – disse o medico seguindo para o refrigerador.

O lugar era lotado de gavetas etiquetadas.

Eles foram até uma maca. O medico saiu os deixando sozinhos.

Assim que a porta se fechou eles ficaram ao redor da maca e retiraram o pano que cobria o corpo.

- Putz, fizeram um estrago aqui – disse Dean olhando para os pontos no pescoço do defunto.

Eles observaram o corpo por alguns instantes procurando por sinais.

- Nada – disse Sam – É melhor você tentar ver alguma coisa Bella.

- Ok! – Bella colocou a mão direita na testa do defunto e fechou os olhos, se concentrando novamente.

Depois de alguns minutos as imagens começaram a surgir.

Julie estava em uma festa. Havia apenas dez pessoas, algumas conversavam no canto outras dançavam...


A imagem estava um pouco embaçada, não era possível identificar os rostos. Bella tentou se concentrar mais, e a imagem ficou mais nítida.


Um homem sentado no sofá começou a dizer alguma coisa, mas era como se alguém tivesse colocado em mudo. Os outros pareciam concordar com o que ele dizia.


Ele saiu por alguns minutos, quando voltou estava segurando um livro com capa de couro preto, uma vela e uma pequena toalha preta com alguns símbolos.


Os abjetos foram arrumados no chão e todos se sentaram ao redor.


O homem disse algo e sua expressão ficou sombria.

Bella abriu os olhos e suspirou. Isso a esgotava.

- Ritual de invocação – disse cansada.

- O exatamente você viu? – perguntou Dean.

- Uma festa, parece que alguém achou divertido brincar com bruxaria.

- Quem mais estava lá? – perguntou Sam objetivo.

- Pelo que parece todas as outras pessoas assassinas e mais duas pessoas.

- Você escutou nomes? – perguntou Dean.

- Não consegui escutar nada – respondeu – parecia que alguém tinha apertado a tecla mudo da televisão.

- Temos que voltar a casa e ver se descobrimos alguma coisa – disse Dean.

–//–

O impala estava estacionado perto da casa, escondido dos olhos do policial que guardava o local.

Bella, Dean e Sam saíram do carro e caminharam cautelosamente até uma janela nos fundos da casa. Sam pegou sua faca e abriu a janela.

Dentro da casa eles se separaram cada um indo para um local. Bella e Dean ficaram no primeiro andar enquanto Sam procurava no segundo.

O tempo passava e nenhum dos três achava nada. Já estavam na casa a mais de uma hora quando Sam gritou do andar de cima.

- Acho que encontrei uma coisa.

Bella e Dean subiram rapidamente e foram até Sam que estava no quarto principal. Ele segurava um pequeno caderno com capa de couro.

- O que é isso? – perguntou Bella.

- Um diário – respondeu.

- Ah, qual é?! Quantos anos ela tinha? 12? – perguntou Dean sarcasticamente.

- Dean, cala a boca – disse Bella irritada.

- Tá, esquentadinha! – começou Dean, mas se calou com um olhar de Bella – Calma Bells!

- Vamos embora logo – disse Sam Quanto antes terminarmos isso melhor.

Dizendo isso os três se dirigiram para a janela no primeiro andar e voltaram silenciosamente para o carro.

–//–

Era de madrugada e Sam estava acordado procurando informações uteis no diário de Julie Danford. Era tanta coisa escrita, que ás vezes ele tinha que se controlar para não rir alto, pois Bella estava dormindo.

- Eu fico preocupado com ela quando usa as poderes com tanta intensidade – disse Dean que estava velando o sono de Bella com um olhar que muito raramente usava. Ele a amava, mais do que algum dia admitiria – Ela fica cansada de mais, pode acontecer alguma coisa.

Sam olhava-o como se o visse claramente pela primeira vez.

- Você está apaixonado por ela – disse assustado.

-Isso é ridículo!

- Tá apaixonado sim! Você olha para a Bella com um olhar diferente – disse Sam olhando seriamente para o irmão – Quando você a olha parece que esquece do mundo.

- Fala sério Sam! – disse Dean forçando o tom de sarcasmo – Eu sou Dean Winchester, não me apaixono nunca.

- Tá, acredito – disser Sam sarcasticamente voltando a ler o diário.

Por mais que odiasse admitir Dean sabia que Sam estava certo, ele estava se apaixonando por Bella.

“Isso não é certo” pensou revoltado, Bella tinha apenas 17 anos enquanto ele tinha 24.

Dean estava absorto em seus pensamentos quando Sam o chamou.

- Dean, achei!

Sam achara o que tanto procurara.

Ao ler o diário Dean viu os nomes que precisavam.

Carl Johnson e Rupert Kraig

–//–

- O Dr. Kraig já irá recebê-los – disse a secretária com a voz irritante indicando a porta pela qual acabara de sair.

Os três entraram na sala e encontraram um homem moreno e alto sentado atrás de uma grande mela Ele tinha a expressão assustada, como se algo o atormentasse.

- Olá Dr. Kraig! Sou o agente Woodson, FBI – disse Dean mostrando-lhe o distintivo – Esses são meus companheiros Thomas Scott e Rachel James.

- Oh, sim – disse Kraig nervosamente – Em que posso ajudá-los?

- Queremos fazer algumas perguntas sobre as pessoas assassinadas nessas ultimas semanas – disse Bella.

- Você teve algum contato com as vitimas? – perguntou Sam objetivo.

- Não – disse apressadamente – Nem os conhecia. Não tive nenhum contato com eles.

- Nem uma única vez? – perguntou Bella com uma voz ameaçadora – Pense bem na sua resposta.

- Ok – disse ainda mais apavorado – Eu as conhecia, está bem?! Conhecemos-nos em uma festa através de um amigo em comum, depois daquele dia começamos a frenquentar algumas festas juntos. Criamos um tipo de clube da diversão, sempre que havia uma festa estávamos juntos.

- O que você acha que está acontecendo para que eles tenham sido assassinados? – sondou Dean apesar de já saber exatamente o que havia acontecido.

- Bem... não, não pode ser isso – sussurrou – Não, é outra coisa. Só pode...

- O que é? – perguntou Bella autoritária.

- Bem... é muita besteira – disse Rupert Kraig – Mas em nossa ultima fizemos uma brincadeira, parecia um encantamento com magia negra. Eu sei que é ridícula, mas... desde aquele dia eu sinto como se alguém ou alguma coisa estivesse observando, me seguindo, como se estivesse a espera do momento certo para atacar ou coisa parecida – ele estava assustado e isso era visível para qualquer um – Mas isso é besteira. Quer dizer aquilo era só uma brincadeira idiota.

- É. Só uma brincadeira idiota – disse Bella dando um pequeno sorriso – Mas só PR curiosidade quem é o amigo em comum que você tinha com as vitimas?

- Carl, Carl Johnson.

- Bom, eu acho que é só isso – disse Dean se levantando – Qualquer coisa ligue para esse número – e entregou um pequeno cartão.

–//–

“Plantão urgente! O advogado Rupert Kraig foi encontrado morto em sua casa. Ele teve a garganta cortada e a casa estava completamente fechada, sem sinais de arrombamento.”

- Cara, a coisa está matando num ritmo mais acelerado – disse Bella pensativa – dois assassinatos em dois dias.

- Temos que impedir o próximo! – disse Sam.

- Concordo – respondeu Dean – vamos ficar de tocaia na casa do cara. Qualquer coisa que tentar pega-lo gente mata.

Essa era, definitivamente, a melhor parte para Dean, como sempre ele adorava uma boa briga.

–//–

O impala estava estacionado em um canto escura em frente á casa de Carl Johnson.

Eram 21h45min, a rua estava quieta naquele pequeno bairro no subúrbio de Seattle.

Um carro despontou rapidamente na esquina, cantando pneus. O carro diminuiu gradativamente a velocidade e entrou na garagem. Carl Johnson desceu do carro rapidamente, parecia assustado. Ele olhava para os lados como se esperasse encontrar algo fora do normal. Andou rapidamente para dentro da casa.

Cinco minutos se passaram e Sam, Dean e Bella saíram silenciosamente do impala e foram em direção a casa.

O lugar estava silencioso. Silencioso até de mais. Até que vozes cortaram o silencio da noite.

- Q... quem é você? – perguntou a voz de Carl Johnson assustada – O q... que você quer?

- Eu quero você! – disse uma voz fria e cortante.

Sam, Dean e Bella correram em direção á porta dos fundos, para que não fossem vistos pelos vizinhos.

Dean arrombou a porta e eles seguiram as vozes.

- Não me machuque – implorou Carl – por favor!

- Não se deve brincar com a sobrenatural Carl – disse a Vaz fria – E você mais do que os outros deveria saber disso.

Os três correram na direção das vozes e entraram em um pequeno escritório.

Carl Johnson estava encostado em uma prateleira de livros enquanto em mulher estava a sua frente.

Ela era loira, pela clara, corpo magro e esbelto, mas o que chamava a atenção eram os olhos. Eram COMPLETAMENTE negros.

Pela mente das três se passava a mesma coisa.

DEMONIO.

- Ora, ora, ora, veja quem veio se juntar a festa – disse o demônio com a vez alegremente debochada – Os incríveis irmãos Winchester e a poderosa Isabella Swan.

- Vejo que já nos conhece – disse Bella no mesmo tom debochado – Mas e você, quem é?

- Oh, desculpe a minha falta de educação, nem me apresentei. Me chamo Susan – ela disse – Mas me dêem licença, tenho um trabalhinho para terminar. Daqui a pouquinho conversamos – disse se virando novamente para Carl.

- Acho que não – disse Bella indo em direção ao demônio – Você não vai matá-lo.

- E o que a leva apensar isso?

- Porque não vamos deixá-la machucá-lo.

Susan simplesmente riu.

- E como pretendem me impedir?

- Assim – disse Sam e atirou nela.

A bala atingiu a cabeça de Susan e ela caiu no chão.

- Ela está morta? – perguntou Carl.

- Não, mas vi ficar apagada por alguns minutos – respondeu Dean.

- Como fizeram isso?

- Bala de sal – respondeu Sam.

- Temos que prende-la – disse Bella pegando a lata de tinta spray – Desculpe pelo chão – acrescentou para Carl e começou a fazer o selo de contensão no chão do escritório.

Ao terminar Sam e Dean carregaram Susan para dentro do circulo.

Menos de um minuto depois ela começou a acordar. Levantou-se rapidamente.

A fúria tomou conta de sua expressão quando seu olhar encontrou Sam. Ela correu em sura direção, mas ao chegar á linha do selo de contenção ficou paralisada no lugar.

Ela não conseguira passar.

- Selo de contenção – disse com a voz calma – vocês não são tão idiotas assim.

Apesar da voz calma seu olhar transbordava ódio.

- Já se acalmou querida? – perguntou Sam debochadamente a fazendo rosnar

- É, parece que não – disse Dean rindo.

- Quais são as suas ultimas palavras? – perguntou Bella.

- Eu vou matar vocês! – Susan gritou.

- Ei... manda isso para o seu chefe – disse Dean mostrando o dedo do meio para ela.

Os três apenas riram enquanto Carl se encolhia escondido em um canto da sala. Sam pegou a bíblia olhou nos olhos do demônio.

- O que você vão fazer? – perguntou Carl apavorado.

- Um exorcismo – respondeu Bella simplesmente.

Sam olhou mais uma vez para o demônio e começou a pronuncias as palavras em latim:

-Regna terrae, cantate deo, psallite dominio… Tribuite virtutem deo. Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incuriso infernalis adversarii, omnis legio, omnis congredatio et secta diabolica… Ergo… Perditionis venenum propinare. Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciae. Hostis humanae salutis. Humiliare sub potenti manu dei. Contremisce et effuge. Invocato a nobis sancto et terribile nomine. Quem inferi tremunt… Ab insidis diaboli, libera nos, domine. Ut ecclesiam tuam secura tibi facias, libertate servire, te rogamus, audi nos. Ut inimicos sanctae ecclesiae humiliare digneris, to rogamus audi… Dominicos sanctae ecclesiae, terogamus audi nos, terribilis deus do sanctuario suo deus israhel. Lpse tribuite virtutem et fortitudinem plebi suae, benedictus deus, gloria patri… - o demônio gritou e se remexeu assustadoramente enquanto Sam pronunciava aquelas palavras e ao chegar ao fim uma fumaça preta saiu pela boca da mulher possuída.

O demônio havia ido embora.

–//–

O sol nascia no horizonte enquanto Bella, Sam e Dean estavam sentados no capo do impala observando com garrafas de cerveja nas mãos.

- Mas um trabalho cumprido – disse Dean bebendo levando a garrafa a boca mais uma vez.

- Sinceramente eu achei que seria mais difícil – disse Bella pensativamente – Foi fácil até de mais.

- Eu também pensei nisso – disse Sam tomando mais um gole de sua cerveja – Eu esperava mais.

- É impressão minha ou vocês estão reclamando por não terem sido atacados – disse Dean com a voz irônica – pelo menos não diretamente.

Eles riram.

- Bom, mais eu tenho que concordar com vocês. Foi fácil de mais. Aquela demônio era até gostosinha, mas era tapada – disse dando um sorriso de lado – nos subestimou de mais.

- Pois é – disse Bella olhando para o sol que agora já aparecia completamente no céu – Mas um trabalho cumprido.

- Mas um demônio mandado para s profundezas do inferno – disse Sam – Parece que nosso trabalho acabou por aqui.

- É – disse Bella bebendo o resto de sua cerveja – Para onde vocês vão?

- Ainda não sabemos – respondeu Dean – Mas eu estive pensando em uma coisa.

- O que?

- Vamos passar um tempinho em Forks – disse dando um meio sorriso.

- Gostei da Idea – disse Sam.

- Eu também – disse Bella.

- Até porque com a sua sorte é capaz de atrair uma horda de demônios e outros seres das trevas para Forks – disse dando um meio sorriso – Vamos passar um tempo só para garantir a segurança da cidade.

- Idiota – disse Bella dando um tapa no braço de Dean fazendo os outros dois rirem.

- Qual é pirralha?! – disse Dean ainda rindo – Você tem que admitir que é um imã para perigo.

Bella apenas bufou e o ignorou.

- Bem... isso quer dizer que você vai ter que aguentar esses dois idiotas no seu pé por mais um tempo – disse Sam fazendo-a rir.

- É, acho que gostei disso.

E os três ficaram em silencio observando os primeiros raios de sol iluminar a cidade.

Capitulo 2

- Caçadores? – perguntou Emmett confuso – Ah, qual é gente?! Porque essas caras espantadas se são só caçadores?


Todos estavam nervosos com a visão de Alice, a não ser Emmett que continuava a não entender porque os outros estavam nervosos. Mas os outros Cullens sabiam que para Alice ficar assustada com esses caçadores, tinha que ser...

- Eles não são caçadores comuns Emmett – disse Carlisle ao filho – Eles não caçam animais.

- Fala sério! – disse Emmett – Vai me dizer que eles caçam pessoas?

- Não Emmett! – Disse Rosalie quase gritando, irritada com o namorado – eles caçam outros “seres”!

- Eles caçam vampiros? – perguntou descrente.

- Sim – disse Jasper – E outras criaturas também.

- E vocês estão com medo de que? São só humanos!

- Eles não são humanos comuns, meu filho – disse Carlisle calmamente como se explicasse para uma criança que dois mais dois são quatro – Mas você tem razão. Não vamos nos preocupar com isso com enquanto.

- Não acho devem representar algum perigo para nós – disse Rosalie. “São apenas humanos fracos!” pensou com desdém.

Edward revirou os olhos com os pensamentos da irmã. Ele estava prestando atenção aos pensamente do resto da família.

“Caçadores aqui?! Podemos ter muitos problemas” pensava Carlisle.

“Se elas vierem atrás de nós, vamos ter que estar preparados para lutar! Caçadores são imprevisíveis” pensou Jasper analisando a situação.

“Que venham então! Eu quero ver do que esses caçadores são capazes” Emmett como sempre pensando em luta.

“Tomara que não aconteça nada de errado” pensou Esme como sempre preocupada com todos.

“Eu não consigo ver mais nada. Será que eles estão atrás da gente?” se perguntava Alice nervosa.

- Eu não consigo ver nada! – disse Alice em voz alta.

- Calma Ali! – disse Edward – Você Não tem a obrigação de ver tudo.

Alice deu um pequeno sorriso para o irmão.

- É mesmo amor – disse Jasper com carinho a abraçando – Você Não é onisciente.

- Eu sei – disse calmamente – é que eu não me sinto muito bem sem b=saber o que está por vir.

- Não estressa baixinha – disse Emmett descontraído fazendo Alice mostrar-lhe a língua.

- Bem Alice! – disseram Edward e Jasper juntos fazendo todos rirem.




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Era uma noite fria em Seattle.

Uma mulher andava pela rua mal iluminada indo para sua casa. Andava rápido, desde que saíra da empresa onde trabalhava sentia que estava sendo observada. A cada passo a sensação aumentava e cada ruído que escutava a assustava.

Assim que chegou a sua casa trancou as portas e as janelas e foi tomar um banho, ao chegar no segundo andar sentiu novamente a sensação de que algo a observava, dessa vez a sensação foi ainda mais forte que as outras. Olhou para os lados, mas não viu nada de diferente.

A casa estava no mais completo silencio.

- Eu tô pirando – sussurrou nervosa, voltando a andar em direção ao seu quarto.

PLAFT!

No andar de baixo algo se quebrou.

- Quem está ai? – perguntou assustada.

Não houve resposta.

De vagar desceu as escadas. A sala estava escura, assim como o resto da casa, a única luminosidade vinhas dos fachos de luz que entravam pela janela.

Em baixo da janela estava um gato brincado com um caco de vidro.

- Ah, foi você Chester! – disse aliviada a mulher indo até o gato e o pegando no colo – Você me deu um susto seu danadinho!

Ao olhar para frente viu um vulto passar rapidamente pelo espelho a assustando. Balançou a cabeça. “Isso é coisa da minha cabeça!” pensou “Não tem nada estranho acontecendo aqui”. Mas isso a fez pensar mais uma vez daquela festa estúpida onde tudo começara.



-Flashback ON-



A música tocava alta pelo apartamento.



Era uma festa privada, apenas dez pessoas.



Todos dançavam animadamente, já com bastante álcool no sangue.



- Hey, que tal fazermos um jogo? –perguntou um homem se sentando em um sofá de couro branco.



- Qual é Carl?! Nós não somos mais colegiais – disse um homem loiro que estava dançando no meio da sala.



- Esse jogo você vai gostar Will! Eu garanto – disse Carl sorrindo – E aí Jen, o que acha?



- Eu topo! – respondeu uma mulher ruiva.



- Ok! – disse Will.



Todos concordaram em jogar, então Carl foi buscar as coisas que ele disse serem “necessárias” para o jogo. Quando voltou segurando um livro de capa de couro preto, uma vela e uma toalha preta. Nas pontas da toalha havia símbolos, e no centro um pentagrama invertido.

Carl arrumou a toalha no chão e colocou a velo no centro acendendo-a.



Todos se sentaram um volta da toalha formando um circulo.



- Que o jogo comece! – disse Carl dando um sorriso sinistro.



-Flashback OFF-





Desde aquele dia coisas estranhas aconteceram. Sete das pessoas que estavam naquela festa haviam morrido, ela sabia que seria a próxima, sentia isso. Ela sabia que estava em perigo.



- Isso está só na minha cabeça, só na minha cabeça – sussurrava ainda mais assustada.



Novamente a sensação de estar sendo observada a tomou. Ao olhar para os lados viu novamente um vulto passar rápido ao seu lado.



- Quem está ai? – gritou.



Mas sombra passou novamente por ela.



- Não se lembra de mim Julie querida? – perguntou uma voz forte e rouca.



Aquela voz fez Julie ficar completamente arrepiada. Ela estava com medo, muito medo.



- Está com medo querida? – perguntou a voz um pouco mais perto – Sabe isso me diverte tanto! – disse rindo em seguida.



Julie começou a corre, muito assustada com que estava acontecendo.



“Não é real! Não é real!” pensava desesperadamente enquanto corria cada vez mais rápido em direção a porta da frente.



- Você não pode fugir do inevitável Julie! – a voz a perseguia.



- Isso não está acontecendo – murmurou apavorada.



Julie correu pelo jardim em direção à floresta, que esta mais próxima.



Sentiu algo, ou alguém, segurando-a por trás.



- Não se deve brincar com o sobrenatural Julie – a voz sussurrou em sua nuca.



Julie deu uma cotovelada em quem a segurava e conseguiu se soltar, voltando a correr em direção a floresta.



Ela corria o mais rápido que podia sem olhar para onde estava ido. Estava não focada em apenas correr que acabou tropeçando na raiz de um arvore.



- Você não pode fugir de mim! Outros tentaram e falharam, e com você não vai ser diferente – disse o ser com a voz ainda mais rouca – Olhe para mim Julie, olhe para mim!



Ela não queria olhar. Sabia que assim que olhasse seria o seu fim. “Mas se eu vou morrer de qualquer jeito, para que ficar adiando o inevitável” pensou, então olhou nos olhos de seu em breve, assassino.



Assim que seus olhos se encontraram se arrependeu de ter o feito. Pois o que viu foi pior que os mais terríveis dos pesadelos.



- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah...



O grito de Julie foi encerrado quando o ser estendeu o braço e com um movimento cortou o ar, no mesmo instante o pescoço de Julie foi cortado.



O ser pegou Julie pela cabeça encostando um cálice em seu pescoço, enchendo com seu sangue. Quando o cálice estava completamente cheio ele jogou o corpo sem vida de Julie no chão ao pé da árvore.



Ele olhou dentro do cálice e murmurou alguma coisa numa língua desconhecida.



- Mestre – disse olhando para o sangue – está terminado!



Em sua mente uma voz respondeu: “Muito bem Susan! Venha, tenho outro trabalhinho para você!”



- Sim mestre!

Capitulo 5 - Olha só o que a chuva trouxe!

A noite havia chegado e com ela a tempestade. A chuva tornava impossivel transitar pelas estradas.


Bella olhava pela janela e tentava enchergar atraves da forte chuva, mas era um vão.

- Parece que não vou conseguir ir para casa hoje – disse observando as grossas gotas de chuva que batiam contra a janela.

- Hmm... Isso é bom – disse Stefan abraçando-a por trás – Talvez seja melhor você ligar para o seu pai. Ele deve estar preocupado.

- Você tem razão – disse recostando a cabeça em seu peito e pegando seu celular. Esperou por alguns minutos e finalmente a ligação foi atendida.

- Alô – Charlie disse.

- Pai, sou eu Bella.

- Filha está tudo bem? Onde você está? – ele pergundou aflito.

- Pai, eu estou bem. Estou na casa do Stefan – disse Bella tentando acalmá-lo – Acho que não vou conseguir ir para casa hoje.

- É melhor você ficar por aí mesmo – Charlie disse preocupado – É melhor você não se arriscar nessa estraca escorregadia.

- Tudo bem pai. Boa noite!

- Boa noite, Bells – respondeu e desligaram em seguida.

Bella continuou olhando pela janela por alguns instantes até que Stefan pegou-a no colo e caminhou para a sala sentando-se no sofá.

- No que você tanto pensa? – perguntou afagando levemente seus cabelos.

- Nada – disse simplesmente – Apenas na vida.

Eles ficaram em silencio por alguns minutos, apenas escutando o barulho da chuva.

- Está com fome? – perguntou Stefan.

- Em que sentido, humano ou vampiresco? – perguntou com humor.

- Nos dois sentidos.

- No sentido humano sim, já no vampiresco acho que posso aguentar mais alguns dias.

- Então vamos prepar algo para você comer – disse Stefan sorrimdo.

Eles seguiram para a cozinha e Stefan para o armário e perguntou.

- O que você vai querer?

- Me surpreenda – disse dando um meio sorriso.

- Ok! Então, porque você não bebe alguma coisa enquanto eu faço o jantar, vai aplacar a sua sede.

Bella acentiu e saiu da cozinha e seguiu em direção ao escritorio. O escritorio era um lugar aconchegante e bem decorado. Ela andou até um mini bar e se serviu de uma dose de wisky. Depois de ingerir um pouco de alcool a ardencia em sua garganta foi sessando.

O tempo passava e lá fora a chuva almentava. Bella estava deitada no sofá de couro preto do escritorio observando calmamnete a chuva. De repente um clarão enrompe pela janela e o barulho estrondoso do trovão ecoou pela casa e tudo ficou escuro.

Bella levantou-se lentamente e caminhou atpe a lareira e a acendeu. Pouco tempo depois Stefan apareceu na porta.

- O jantar está pronto – disse estendendo a mão para que a namorada a segurasse.

Eles seguiram pela casa escura em direção a sala. O lugar estava iluminado por velas e na mesa havia um belissimo jantar.

- Massa a puttanesca com molho a bolonhesa – disse Stefan enquanto se sentava ao lado de Bella segurando uma garrafa de vinho.

- Esta incrivel Stefan – disse Bella admirada.

- Como já faz algum tempo desde a última vez que saimos para jantar, achei que o momento era ideal para um pequeno jantar romantico – disse afagando carinhosamente o rosto de Bella.

- Você perfeito sabia – ela disse sorrindo e passando os dedos lentamente pelos cabelos dele numa pequena caricia.

O jantar seguiu regado a pequenas caricias e juras de amor.

(...)

Stefan estava deitado no sofá com bella recostada em seu peito. As velas iluminavam fracamente a sala, dando um ar aconchegante e romantico.

- Por quanto tempo isso vai durar? – perguntou Bella de repente.

- Isso o que?

- Essas coisas humanas. Comer, dormir e tudo o mais.

- Mais alguns meses talves – respondeu estreitando os braços ao seu redor – Está anciosa assim para mudar quem você é?

- Na verdade eu não tinha pensado muito nisso – disse pensativa – Eu quero que essa faze passe logo por dois motivos. Primeiro, o cheiro do meu sangue ainda é o mesmo, ou seja, ainda é apelativo para os outros vampiros e segundo, eu tenho medo de ficar bebendo sangue humano de mais e depois não conseguir me adaptar a dieta vegetariana.

- Não se preocupe com isso. Viva um dia de cada vez, cada coisa vem no seu tempo – Stefan disse tranquilamente – E eu vou estar aqui para te ajudar quando você puder abandonar o sangue humano e começar a dieta vegetariana.

- Eu sei que vai.

- Você se arrepende da sua escolha?

- Não – respondeu calmamente – Nem um pouco.

- Fico feliz por isso – ele disse sorrindo, mas havia um pouco de tristeza em seu olhar.

- Stefan, você se culpa de mais – disse Bella passando os dedos levemente por seu rosto – Deveria dar mais credito a si mesmo. Eu te amo!

- Também te amo!

Eles sorriram um para o outro e se beijaram calmamente. Os segundos se passaram e o beijo foi se tornando mais intenso. As mãos de Bella estavam no cabelo de Stefan, como se quisem mantê-lo ali para sempre. Como se isso fosse acontecer. Uma das mãos dele apertava fortemente a cintura dela enquanto a outra passeava pelo seu corpo deixando um rastra de fogo. O beijo agora era urgente e o ar era escaço.

Stefan apertou Bella contra seu corpo e a deitou no sofá ficando sobre ela. A cada segundo o clima ia ficando mais quente, mais intenso.

De repente a campainha toca interrompendo o casal.

- Chi serà infelice?(Quem será o infeliz?) – bufou Stefan se levantando e indo para a porta anbrindo-a rapidamente.

Do lado de fora estava um homem alto de pele clara e olhos azuis, seus cabelosnegros como a noite estavam molhados pela chuva.

- Che ci fai qui?(O que você está fazendo aqui?) – perguntou Stefan com raiva.

- Non mi inviterà a entrare fratello? (Não me convidar a entrar irmão?)

(…)

Edward havia se isolado em seu quarto desdequevoltara da escola.A conversa que teve com Bella não saia de sua cabeça. Lembrava-se claramente de cada dura palavra que saíra daquela boca delicada. Mas o que realmente doia era saber que tudo o que ela dissefora apenas a verdade. Ele não passava de um adolescente medroso que prefere fugir a enfrentar os problemas.

- Edward – disse Alice entrando no quarto – Você não vai desistir, não é?

- Alice, ela já deixou bem claro que ama o Stefan e que não vai voltar para mim.

- Mas ela também disse que ainda te ama – disse dando um meio sorriso – Apesar de tudo, ela ainda te ama. Então não desista.

-Você ainda vê algum futuro para nós?

- Eu ainda não consugo vê-la claramente, tem algo me bloqueando. Mas sinceramente, eu acho que se ainda tiver alguma possibilidade de vocês ficarem juntos, mesmo que seja apenas 0,1% de chance, você não pode desistir. Lute por ela Edward, lute pela sua felicidade.

Edward deu um pequeno meio sorriso e sentiu a esperança tomar conta de seu ser. Mesmo que a chande de reconquistar o amor de Bella seja pequena, ele iria lutar até o fim pelo amor de sua existencia.

- Eu vou lutar por ela Alice, mesmo se, no final, a unic coisa que eu conseguir seja a sua amizade.

- Isso aí Ed! Não desista, lute por ela – disse Alice feliz – Eu quero a minha melhor amiga de volta.

- Eu também quero a Bellinha de volta – gritou Emmett do andar de baixo fazendo com que todos da casa rissem.

(...)

- Non mi inviterà a entrare fratello?

- O que você quer aqui Damon? – perguntou Stefan com raiva abandonando completamente o italiano fazendo o irmão sorrir.

- Não posso nem visitar o meu irmãozinho?! – disse Damon sarcasticamente – Vai me deixar entrar ou não?

Os dois se encaravam tensamente. Stefan olhava raivosamente para o irmão enquanto Damon devolvia o olhar com escarnio.

Ficaram assim por alguns minutos até que Stefan fez um pequeno aceno com a cabeça e permitiu que Damon entrasse.

Eles foram em silencio até a sala, embora Damon estivesse com um arrogante meio sorriso estampado no rosto. Seu sorriso se alargou assim que chegou a sala e encontrou Bella sentada preguiçosamente no sofá bebendo uma taça de vinho.

- Pelo visto a humanidade não te abandonou completamente – disse implicante com seu sotaqui italiano bem menos perseptivel que o do irmão – Pelo menos o fato de ser uma rescem criada te impede de beber sangue animal. Seria uma decepção ter mais uma vegetariana na familia.

- Assim que fot possivel eu vou adotar a nova dieta – disse Bella arrogantemente – Já é bastante ruim ter você como cunhado para ter que seguir o mesmo caminho deprimente que você.

- Vejo que você continua arragante – disse Damon.

- E você continua sendo um idiota – Bella replicou.

- É um dom – ele disse divertido – Mas não se preocupe, com o tempo você se acostuma.

- Infelizmente, parece que vou ter que te aturar – repondeu se levantando e foi em direção a Stefan – Vou deixar vocês conversarem mais a vontade – disse beijando-o em seguida – Boa noite.

- Eu não ganho um beijo? – perguntou Damon fingindo-se de magoado.

- Vai sonhando – disse Bella subindo as escadas.

- Hey – disse Damon e Bella se virou – Senti saudades.

- Eu também – disse dando um meio sorriso e bubindo novamente as escadas.

Depois disso os irmãos se encararam por alguns instantes e Damon se jogou no sofá enquanto Stefan andava rapidamente em direção ao escritório, instantes depois ele retornou trazendo uma garrafa de wisky e dois copos.

- Desde quando você bebe? – perguntou Damon divertido.

- Desde sempre – Respondeu Stefan lhe entregando um dos copos.

Os dois ficaram apenas bebendo por algum tempo.

- O que você veio fazer aqui? – perguntou Stefan.

- Honestamente?

- Se você conseguir..

- Primeiramente, transformar sua vida em um inferno – disse calmamente tomando mais um gole de sua bebida.

- Nenhuma novidade. Mais alguma coisa?

- Nada de mais, só visitar alguns amigos que moram por aqui.

- Desde quando você tem amigos?

- Oh, assim você até me ofende – disse Damon fazendo Stefan rir. Ele realmente era um bom ator – Se você quiser uma provo é só olhar para sua namorada. Nós somos bem amigos.

Isso fez com que Stefan paresse de rir imediatamente e o olhasse sério.

- Por quanto tempo você vai ficar na cidade?

- Ainda não sei. Mas acho que será por bastante tempo.

- Onde você vai ficar? – perguntou imaginando se Damon quisesse ficar ali.

- Comprei uma casa por aqui.

Eles ficaram em silencio depois disso e apenas beberam. Depois de um tempo Stefan se levanta e encara o irmão.

- Só te digo uma coisa, mantenha-se longe da Bella.

- Ou o que?

- Ou eu acabo com você.

(...)

O dia amanheceu nublado, mas isso não era nenhuma novidade. O vento forte assoitava as janelas enquanto finos pingos de chuva batiam fortemente contra o vidro.

Stefan estava na cozinha fazendo o café da manhã da namorada, quando a mesma chega e o abraça por trás.

- Bom dia meu amor – disse dando um beijo nas costas do namorado.

- Buongiorno mi bambina.

- Que cheirinho bom. O que você está fazendo – perguntou Bella tentando olhar por cima do ombro dele sem sucesso.

- Panquecas – disse mexendo a frigideira fanzendo com que a panqueca girasse no ar – Estão quase prontas.

Bella sentou-se analizando o namorado enquanto esperava. Seus ombros eram largos e os braços fortes marcados pela camisa azul que vestia e a calça jeans delineava as pernas torneadas, ele calçava um bota estilo motoqueiro. Seus cabelos castanhos caiam ondulados e um pouco bagunçados para trás no seu estilo natural. Absolutamente lindo.

- O que você tanto olha? – perguntou Stefan.

- Você é lindo, sabia?! – disse sorrindo.

- Não mais que você.

(...)

Chegando a escola foi a mesma coisa do dia anterior, todos no estacionamento param para observar o porshe preto entrar no estacionamento.

Foram direto para a sala de aula e esperaram o sinal bater. As aulas passaram arrastadas. Durante a manhã inteira por onde os dois passavam eram alvo dos olhares dos alunos. O sinal do almoço finalmente havia tocado e eles seguiram pelo corredor barulhento em direção ao refeitório.

- Bella – disse uma voz feminina muito conhecida – Será que eu poderia falar com você?

Alice Cullen a olhava anciosa. Bella estava surpresa, não esperava que Alice voesse falar com ela. Não depois do que disserá a Edward.

- Ok! – disse virando-se para o namorado – Stefan, vai indo que eu já te encontro no refeitório.

- Tudo bem – disse beijando-lhe e sainda pelo corredor em direção ao refeitório.

As duas andaram rapidamente pelo corredor e foram para trás da escola onde havia uma escada que levava ao piso superior.

- O que você quer falar comigo Alice? – perguntou Bella sentando-se em um dos degraus da escada – Já vou avisando que se for para falar do Edward é melhor nem começar.

- Não vou falar do Edward – disse rapidamente – Eu te chamei aqui porque eu quero saber se você me perdoa.

- Não tenho o que perdoar Alice, você não fez nada.

- Esse é o problema. Eu não fiz nada –ela disse tristemente – Eu deveira ter impedido o Edward de fazer aquela estupidez, mas não consegui fazê-lo desistir e ele cometeu o maoir erro da vida dela – disse com a voz cheia de tristesa e lagrimas que já não podiam ser derramadas – Eu senti a sua falta Bella, você é a minha melhor amiga.

- Eu também senti a sua falta – disse Bella a braçando.

- Bella – chamou Alice depois de algum tempo.

- O que?

- Eu realmente acho que você deveria dar uma chance para o Edward.

- Por favor Alice, não começa.

- Eu não disse para você voltar a namorar com ele, só deixe ele tentar se reaproximar. Se for para vocês ficarem juntos, mais tarde vocês descobrem e se não for, podem pelo menos tentar ser amigos.

- Não sei não Alice. Eu ainda tenho muita magua dele.

- Só pensa no que eu te falei. Não precisa ser agora.

- Ok! Eu prometo que vou pensar.

- Fico feliz com isso.

Elas se abraçaram de novo e foram para o refeitorio. Poucos minutos depois o sinal tocou e todos foram para suas salas.

Bella andou rapidamente em direção a sala de biologia. Quando chegou na sala Edward já estava lá. Ela sentou-se silenciosamente e ficou olhando para frente ignorando-o completamente.

- Oi – disse Edward tentando puxar assunto mas sem obter nenhum resultado – Você vai me evitar até quando?

- Até eu conseguir olhar para a sua cara sem ter vontade de te jogar pela janela – respondeu ainda sem olhá-lo.

Depois disse os dois ficaram em silencio tentando prestar atenção na aula. O sinal tocou e cada um seguiu para a sua aula sem trocar mais nenhuma palavra.

A última aula passou rapidamente e Bella saiu apressada da quadra encontrando Stefan a esperando encostada na parede.



POV Edward

A rejeição de bella me mchucava, mas eu sabia que merecia.

Me alegrou saber que ela e Alice voltaram a se falar. Eu sei o quanto minha irmã sofreu esse tempo em que ficou sem a sua melhor amiga.

E tudo por minha culpa.

Mesmo morrendo de voltade de correr até Bella e tentar fazer ela pelo menos olhar nos meus olhos eu manti distancia. Alice disse que seria melhor eu dar um tempo para ela se acalmar antes de eu tentar me reaproximar.

Contentei-me em observá-la de longe, sem que ela tomasse conta da minha presença.

Tentei falar com ela durante a aula de biologia, mas a resposta dela foi tão direta que achei melhor ficar em silencio.

Segui para aultima aula em silencio sem lhe dirigir a palavra. Se ela não queria falar comigo eu iria respeitar a sua decisão. Pelo menos por enquanto.

A última aula passou rapidamente e segui para o estacionamento. A minha turma foi liberada um pouco mais cedo, por isso não me surpreendi ao encontrar o lugar quase vazio.

Fui em direção ao meu carro e notei que havia alguem encostao no carro ao lado. Assim que vi quem era não consegui conter um meio sorriso.

Era o meu melhor amigo.

Damon Salvatore.

Capitulo 4 - A conversa

A tensão entre os dois era palpável, era como se tivesse uma corrente elétrica passando por entre os dois corpos. Ambos ficaram se encarando intensamente por alguns minutos. Edward estava temeroso vendo toda aquela raiva contida nos olhos de Bella. Seria mais difícil do que ele imaginara.


A aula já havia começado, mas ele não tirava os olhos da garota ao seu lado. Ela por sua vez olhava para frente como se ele não estivesse ali.

- Bella eu... – Edward começou, mas foi interrompido por uma Bella irritada.

- Cullen, se você já estudou essa matéria centenas de vezes o problema é seu. Então cala a boca e me deixa prestar atenção na aula – disse asperamente. Não que ela precisasse, pois também já sabia toda aquela matéria de cor, mas porque ela sinceramente não queria falar com ele. Não naquele momento.

Edward se manteve calado o resto da aula, ainda sem tirar seus olhos dela.

O sinal tocou anunciando o termino da aula e Edward se levantou rapidamente e saiu da sala esperando por Bella no corredor. No instante em que ela saiu, ele a puxou pelo braço e a levou para um canto.

- Precisamos conversar – disse olhando intensamente em seus olhos esperando ver o antigo deslumbramento nos olhos chocolates da garota a sua frente, mas não viu nada alem de raiva.

- Não tenho nada para falar com você – disse Bella enquanto soltava a seu braço e se virava para ir embora.

- Mas eu tenho muita coisa para te dizer – disse Edward segurando seu braço novamente – E você vai me escutar.

Eles andaram rapidamente em direção ao estacionamento. Os corredores estavam vazios e a escola estava em silencio. Edward levou Bella até o volvo que estava do outro lado do estacionamento.

- Entra – disse abrindo a porta do passageiro para que Bella entrasse. Assim que fechou a porta seguiu para o lado do motorista em sua velocidade vampiresca.

Eles ficaram um tempo em silencio, enquanto Bella olhava para a janela Edward a observava.

- Nós precisamos conversar – Edward disse novamente.

- Como eu já disse, não tenho nada para dizer a você – respondeu asperamente – Então termine logo com isso.

POV Edward

Eu continuava a olhá-la, queria poder tê-la em seus braços nesse momento, mas eu fui idiota de mais e afastei de mim a única pessoa que eu realmente amei na minha vida. Se é que eu posso chamar isso que eu tenho de vida.

Eu tenho que pedir desculpas, que implorar o seu perdão. Mas... Como começar? Tenho tanta coisa a dizer, mas não sei como por em palavras.

- Bella eu... – respirei fundo tentando encontrar as palavras certas – Me perdoe, eu sei que errei e errei feio. O que eu fiz não tem perdão, mas mesmo assim eu te suplico, me desculpe – eu despejei tudo de uma vez. Se eu tivesse que pensar acabaria desistindo e perderia essa chance que pode ser a única que vou ter – Eu te amo! Sempre te amei. Eu só disse aquilo porque queria que você tivesse uma vida plena e feliz, e eu sabia que isso não seria possível ao meu lado. Mas eu não suporto mais ficar longe de você, esses seis meses foram os piores e os mais longos de toda a minha existência. Eu já tinha decidido ir para Jacksonville atrás de você. Era apenas questão de tempo até eu aparecer em sua casa implorando para que me aceitasse de volta – disse olhando em seis olhos. Essa era mais pura verdade, ficar longe de Bella foi a coisa mais difícil e dolorosa que já tive que fazer em toda a minha existência. Se eu tivesse que passar o resto da eternidade implorando para ter o seu perdão eu o faria de bom grado – Diz que me perdoa, que me aceita de volta, por favor. Você é a única razão pela qual eu ainda estou vivo, se é que realmente estou. É apenas por você que me obrigo a continuar nessa vida. Me perdoa.

O olhar de Bella era indecifrável. Ela me olhava como se me avaliasse. Como se tentasse ler o que se passa em minha mente.

- Sabe Cullen, se você tivesse me dito isso á alguns meses atrás eu teria dito sim sem nem pensar duas vezes. Mas o tempo passou e muita coisa mudou. Eu mudei. Aquela garota tímida desastrada e idiota não existe mais – ela disse com raiva no olhar e na voz – Eu não sou mais aquela garota sonsa de seis meses atrás.

- Muita coisa pode ter mudado Bella, mas o meu amor por você não mudou – disse desesperado.

- Amor?! Edward se tem uma coisa na qual eu não acredito é no seu amor – ela disse sarcasticamente. Aquelas palavras foram como adagas fincadas em meu coração morto. A dor era de mais – Como uma pessoa que se diz amar tanto outra tem coragem de dizer na maior cara lavada que tudo o que eles viveram juntos não passou de uma brincadeira, uma diversão. Quando você disse tudo àquilo na clareira não foi apenas o meu coração que se partiu, foi a minha confiança em você e no nosso amor que se perdeu. Eu não confio mais em você Edward. Não dá pra confiar em você.

Escutar essas palavras saindo da boca da pessoa mais importante da minha vida foi doloroso de mais. E saber que ela esta certa em dizer tudo aquilo só fez piorar. Eu queria poder chorar. Queria poder colocar para fora de alguma maneira essa dor que eu estou sentindo.

- Me dá uma chance para te mostrar o quanto eu estou arrependido, me deixa te mostrar o quanto eu te amo Bella. Eu sei que errei, mas me deixe tentar concertar. Eu fui um covarde terminando as coisas com você daquele jeito. O que houve no seu aniversario com o Jasper só me fez enxergar o quanto o meu mundo é perigoso para você. Eu não podia suportar a idéia de que alguma coisa acontecesse com você por culpa do que eu sou.

- Sabe qual é o seu problema Edward? – ela perguntou olhando diretamente em meus olhos e vi as lagrimas que caiam molhando o seu rosto – Você se diz tão maduro e adulto, se diz melhor do que as “crianças” com quem você convive todos os dias na escola, mas não é verdade. Edward você não passa de uma adolescente infantil e medroso que tem medo de encarar a realidade e prefere fugir para não ter que enfrentar os seus medos – ela disse asperamente. Aquelas palavras jogadas na minha cara foram como um soco no estomago, me atingiram de um modo inesperado – Eu nunca me importei com o que você é, sempre soube dos riscos que estava correndo e se eu realmente quisesse ter uma vida “normal” eu teria pulado fora daquela relação logo quando eu soube que você era um vampiro. Mas eu não fiz isso. Pelo contrario eu te aceitei como você é, sem reservas – agora ela me olhava com raiva e as lagrimas já não caiam mais – Se não fosse por essa sua imaturidade nós ainda estaríamos juntos, mas agora não tem mais volta Edward. O que existiu entre nós dois ficou no passado. Não vai acontecer de novo.

- Então você não me ama mais? – perguntei tentando controlar a minha voz. Eu queria deixar a dor me consumir. Mas eu tinha que escutar da boca dela essas palavras, por que mais que elas me doessem.

- Eu estaria mentido se dissesse que não te amo – ela respondeu me olhando com serenidade. Essas palavras encheram o meu coração de esperança – Mas isso não quer dizer nada. Você me machucou muito Edward, mais do que eu posso se quer expressar. Eu não consigo confiar em você de novo, e nem sei se algum dia essa confiança vai voltar.

- Volta para mim Bella, me deixe te mostrar o quanto eu te amo. Me deixe reconquistar a sua confiança.

- O que você está me pedindo é impossível Edward. Por mais que eu ainda sinta algo por você eu tenho o Stefan agora e eu nunca faria algo que pudesse machucá-lo. Foi ele quem estava ao meu lado quando eu mais precisei. Eu o amo e não a nada que você possa fazer sobre isso.

- Mas você me ama também – eu disse esperançoso. Ouvi-la dizer que ama outro cara foi difícil, por mais que eu já esperasse por algo assim.

- Isso não quer dizer nada Edward. Eu não vou abandonar um homem que me ama, que faz de tudo para me ver feliz por você que só me fez sofrer. Você realmente achou que seria fácil assim? Era só pedir desculpas e tudo voltava ao normal, que eu faria qualquer coisa por você e você como sempre teria a tudo e todos aos seus pés? Já passou da hora de você crescer Cullen, acorda para a vida e encara a realidade.

Ela abriu a porta mais rapidamente do que eu achava ser passível para uma humana e saiu do carro andando em direção ao porshe do italiano. Enquanto a observava andar displicentemente para longe o sinal tocou anunciando o final das aulas.

Rapidamente o estacionamento se encheu de alunos ansiosos pra deixar a escola.

O barulho da porta se fechando me pegou de surpresa, me assustando.

Alice me olhou com pena. Com certeza ela já havia visto tudo. “Eu sinto muito Edward!”

- Não quero falar sobre isso. – disse enquanto ligava o volvo e rumava para fora do estacionamento

POV Edward Off


POV Bella

A conversa com Edward ainda me perturbava, mas eu não podia deixar que Stefan me visse assim. Não é justo com ele, eu ficar sofrendo por um idiota que não me merece.

Respirei fundo e esperei ele chegar pra irmos embora.

Depois de poucos minutos ele saiu da escola e veio na minha direção.

- Amore mio o que aconteceu? – perguntou preocupado – O que houve para você ficar com essa carinha, hum?

- Nada que valha a pena ser mencionado meu amor – respondi dando um meio sorriso – Vamos?

- Claro.

Entramos no carro e Stefan dirigiu rapidamente para fora da escola. O caminha para a casa dele foi rápido e silencioso. Nada mais que o normal.

Chegando lá nos largamos no sofá olhando um para o outro.

- Você conversou com ele não foi? – perguntou acariciando levemente o meu rosto – Por isso você está desse jeito.

- É, conversei com ele sim – disse dando um suspiro – Já deixei tudo bem claro entre nós. Não importa o que ele diga eu não vou cair na dele novamente.

- Faça o que seu coração mandar – Stefan disse calmamente – Se o for ele o real dono do seu coração eu vou entender se quiser fica com ele.

- Está desistido de mim assim tão fácil – perguntei me fingindo de ofendida fazendo-o rir.

- Eu disse que entenderia não que deixaria ir sem lutar.

- Eu te amo!

- Assim como eu te amo – disse simplesmente – Mas você o ama também.

Isso não foi uma pergunta. Ele sabia o que eu sentia por Edward e de toda a nossa historia conturbada.

- Amo, mas isso não ira me fazer voltar para ele. O que ele fez me machucou muito e eu não consigo confiar nele mais – suspirei – além do mais, eu tenho você, para que eu vou querer voltar para ele?! Você é tudo o que eu sempre quis em um homem. – eu disse rindo.

- Como assim?

- Você é lindo, simpático, inteligente, divertido, engraçado, gostoso e sexy. Sem contar esse seu sotaque italiano que acaba comigo.

- Humm... então você gosta do meu sotaque bambina?! – ele me agarrou e me beijou. Era um beijo urgente e apaixonado, do jeito que ele sabia que me fazia delirar. Pouco tempo depois nós já estávamos em seu quarto e nos entregamos a mais um momento de paixão e luxuria.

Continua...