domingo, 12 de setembro de 2010

Capitulo 2

- Caçadores? – perguntou Emmett confuso – Ah, qual é gente?! Porque essas caras espantadas se são só caçadores?


Todos estavam nervosos com a visão de Alice, a não ser Emmett que continuava a não entender porque os outros estavam nervosos. Mas os outros Cullens sabiam que para Alice ficar assustada com esses caçadores, tinha que ser...

- Eles não são caçadores comuns Emmett – disse Carlisle ao filho – Eles não caçam animais.

- Fala sério! – disse Emmett – Vai me dizer que eles caçam pessoas?

- Não Emmett! – Disse Rosalie quase gritando, irritada com o namorado – eles caçam outros “seres”!

- Eles caçam vampiros? – perguntou descrente.

- Sim – disse Jasper – E outras criaturas também.

- E vocês estão com medo de que? São só humanos!

- Eles não são humanos comuns, meu filho – disse Carlisle calmamente como se explicasse para uma criança que dois mais dois são quatro – Mas você tem razão. Não vamos nos preocupar com isso com enquanto.

- Não acho devem representar algum perigo para nós – disse Rosalie. “São apenas humanos fracos!” pensou com desdém.

Edward revirou os olhos com os pensamentos da irmã. Ele estava prestando atenção aos pensamente do resto da família.

“Caçadores aqui?! Podemos ter muitos problemas” pensava Carlisle.

“Se elas vierem atrás de nós, vamos ter que estar preparados para lutar! Caçadores são imprevisíveis” pensou Jasper analisando a situação.

“Que venham então! Eu quero ver do que esses caçadores são capazes” Emmett como sempre pensando em luta.

“Tomara que não aconteça nada de errado” pensou Esme como sempre preocupada com todos.

“Eu não consigo ver mais nada. Será que eles estão atrás da gente?” se perguntava Alice nervosa.

- Eu não consigo ver nada! – disse Alice em voz alta.

- Calma Ali! – disse Edward – Você Não tem a obrigação de ver tudo.

Alice deu um pequeno sorriso para o irmão.

- É mesmo amor – disse Jasper com carinho a abraçando – Você Não é onisciente.

- Eu sei – disse calmamente – é que eu não me sinto muito bem sem b=saber o que está por vir.

- Não estressa baixinha – disse Emmett descontraído fazendo Alice mostrar-lhe a língua.

- Bem Alice! – disseram Edward e Jasper juntos fazendo todos rirem.




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Era uma noite fria em Seattle.

Uma mulher andava pela rua mal iluminada indo para sua casa. Andava rápido, desde que saíra da empresa onde trabalhava sentia que estava sendo observada. A cada passo a sensação aumentava e cada ruído que escutava a assustava.

Assim que chegou a sua casa trancou as portas e as janelas e foi tomar um banho, ao chegar no segundo andar sentiu novamente a sensação de que algo a observava, dessa vez a sensação foi ainda mais forte que as outras. Olhou para os lados, mas não viu nada de diferente.

A casa estava no mais completo silencio.

- Eu tô pirando – sussurrou nervosa, voltando a andar em direção ao seu quarto.

PLAFT!

No andar de baixo algo se quebrou.

- Quem está ai? – perguntou assustada.

Não houve resposta.

De vagar desceu as escadas. A sala estava escura, assim como o resto da casa, a única luminosidade vinhas dos fachos de luz que entravam pela janela.

Em baixo da janela estava um gato brincado com um caco de vidro.

- Ah, foi você Chester! – disse aliviada a mulher indo até o gato e o pegando no colo – Você me deu um susto seu danadinho!

Ao olhar para frente viu um vulto passar rapidamente pelo espelho a assustando. Balançou a cabeça. “Isso é coisa da minha cabeça!” pensou “Não tem nada estranho acontecendo aqui”. Mas isso a fez pensar mais uma vez daquela festa estúpida onde tudo começara.



-Flashback ON-



A música tocava alta pelo apartamento.



Era uma festa privada, apenas dez pessoas.



Todos dançavam animadamente, já com bastante álcool no sangue.



- Hey, que tal fazermos um jogo? –perguntou um homem se sentando em um sofá de couro branco.



- Qual é Carl?! Nós não somos mais colegiais – disse um homem loiro que estava dançando no meio da sala.



- Esse jogo você vai gostar Will! Eu garanto – disse Carl sorrindo – E aí Jen, o que acha?



- Eu topo! – respondeu uma mulher ruiva.



- Ok! – disse Will.



Todos concordaram em jogar, então Carl foi buscar as coisas que ele disse serem “necessárias” para o jogo. Quando voltou segurando um livro de capa de couro preto, uma vela e uma toalha preta. Nas pontas da toalha havia símbolos, e no centro um pentagrama invertido.

Carl arrumou a toalha no chão e colocou a velo no centro acendendo-a.



Todos se sentaram um volta da toalha formando um circulo.



- Que o jogo comece! – disse Carl dando um sorriso sinistro.



-Flashback OFF-





Desde aquele dia coisas estranhas aconteceram. Sete das pessoas que estavam naquela festa haviam morrido, ela sabia que seria a próxima, sentia isso. Ela sabia que estava em perigo.



- Isso está só na minha cabeça, só na minha cabeça – sussurrava ainda mais assustada.



Novamente a sensação de estar sendo observada a tomou. Ao olhar para os lados viu novamente um vulto passar rápido ao seu lado.



- Quem está ai? – gritou.



Mas sombra passou novamente por ela.



- Não se lembra de mim Julie querida? – perguntou uma voz forte e rouca.



Aquela voz fez Julie ficar completamente arrepiada. Ela estava com medo, muito medo.



- Está com medo querida? – perguntou a voz um pouco mais perto – Sabe isso me diverte tanto! – disse rindo em seguida.



Julie começou a corre, muito assustada com que estava acontecendo.



“Não é real! Não é real!” pensava desesperadamente enquanto corria cada vez mais rápido em direção a porta da frente.



- Você não pode fugir do inevitável Julie! – a voz a perseguia.



- Isso não está acontecendo – murmurou apavorada.



Julie correu pelo jardim em direção à floresta, que esta mais próxima.



Sentiu algo, ou alguém, segurando-a por trás.



- Não se deve brincar com o sobrenatural Julie – a voz sussurrou em sua nuca.



Julie deu uma cotovelada em quem a segurava e conseguiu se soltar, voltando a correr em direção a floresta.



Ela corria o mais rápido que podia sem olhar para onde estava ido. Estava não focada em apenas correr que acabou tropeçando na raiz de um arvore.



- Você não pode fugir de mim! Outros tentaram e falharam, e com você não vai ser diferente – disse o ser com a voz ainda mais rouca – Olhe para mim Julie, olhe para mim!



Ela não queria olhar. Sabia que assim que olhasse seria o seu fim. “Mas se eu vou morrer de qualquer jeito, para que ficar adiando o inevitável” pensou, então olhou nos olhos de seu em breve, assassino.



Assim que seus olhos se encontraram se arrependeu de ter o feito. Pois o que viu foi pior que os mais terríveis dos pesadelos.



- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah...



O grito de Julie foi encerrado quando o ser estendeu o braço e com um movimento cortou o ar, no mesmo instante o pescoço de Julie foi cortado.



O ser pegou Julie pela cabeça encostando um cálice em seu pescoço, enchendo com seu sangue. Quando o cálice estava completamente cheio ele jogou o corpo sem vida de Julie no chão ao pé da árvore.



Ele olhou dentro do cálice e murmurou alguma coisa numa língua desconhecida.



- Mestre – disse olhando para o sangue – está terminado!



Em sua mente uma voz respondeu: “Muito bem Susan! Venha, tenho outro trabalhinho para você!”



- Sim mestre!

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