domingo, 12 de setembro de 2010

Capitulo 2 - Dor, um sentimento apaixonado

POV Edward {on}


Faz seis meses que a minha Bella foi embora.

Seis meses sem sua voz, sem seu cheiro, sem seu sorriso, sem vê-la corar, sem ver o seu rosto perfeito. São seis meses sem o amor da minha vida.

Mas a culpa é minha. Eu quis assim.

Quando decidi que terminar com ela era melhor opção para mantê-la segura eu sabia que sofreria com isso, e muito. Mas nada me preparou pra o que estou sentindo agora. Nunca quis tanto a morte em toda a minha existência.

Terminar com Bella foi como se eu morresse novamente. E dessa vez de um modo definitivo, pois nem vivo eu estou, sou apenas uma carcaça sem vida.

Dizer aquelas mentiras absurdas e ver a minha Bella acreditando nelas foi a pior coisa que já me aconteceu.

Não sei como ela acreditar tão rápido na maior mentira que já disseram nesse mundo. Como se fosse possível eu existir sem precisar dela, sem amá-la. Ela se tornou a única razão de eu estar vivo.

Eu queria abraçá-la e dizer que estava mentido, queria fugir com ela para um lugar onde fossemos apenas nós dois. Mas eu não posso, é perigoso de mais. Ela já correu perigo de mais apenas por estar ao meu lado.

O meu mundo era perigoso de mais para ela.

Não me importa o quanto eu sofra desde que ela esteja bem.

Desde que ela se mudou para a Flórida a pouca vida que havia em mim, depois de tudo o que eu disse naquela maldita clareira, se foi.

Eu sou a personificação de um verdadeiro zumbi.

Eu já não falo quase nada, caço apenas por obrigação.

Nem preciso me esforçar para parecer humano na frente dos outros, pois a letargia tomou conta de meu corpo.

Estou acabado. Mas eu quis assim.

Já pensei em ir atrás dela milhares de vezes, mas tive medo. Medo da rejeição que eu sei que aconteceria.

Se eu pudesse voltar no tempo, se eu pudesse voltar naquela floresta, pegar Bela em meus braços e dizer que eu sou DELA, que meu coração é apenas DELA, como sempre foi e sempre será.

Queria poder senti-la em meus braços, sentir o gosto de sues lábios nos meus novamente, sentir o seu cheiro que faz com que eu queime por dentro, pois assim eu sei que ela está viva.

Ela é todo o meu mundo, toda minha vida.

Desde que eu a vi pela primeira vez, foi como se meu coração voltasse a bater, bater por ela. Só ela me fazia voltar a ter um pouco da minha humanidade de volta.

Quando a deixei chorando sozinha no meio das árvores, uma dor inimaginável tomou conta de mim. Ver Bella chorando, pior, fazê-la chorar foi pior que tudo o que eu já senti. Foi como se a pouca força que eu tinha fosse embora junto com as lagrimas que caiam por seu rosto.

Até o momento em que eu tive que abandoná-la não sabia o verdadeiro significado da palavra dor. Foi pior do que vê-la quase morta naquele maldito estúdio de balé, pior do que vê-la no hospital, pior que a dor da transformação. Foi como se eu tivesse morrendo novamente. E de certa forma eu realmente morri.

O meu coração já não parece bater mais, pois era por ela que ele batia.

Eu preciso dela. Não aguento mais!

Eu vou atrás dela. Já tomei a minha decisão.

Eu quero a minha Bella de volta, e vou fazer de tudo para reconquistar o seu amor e sua confiança.

Minha Bella...

Minha pequena...

Meu amor!

POV Edward {off}



Pela janela do avião Bella via Seattle sendo lavada pela chuva.

Chuva pensou Bella, como sentira falta disso.

De tudo o que havia naquele lugar a coisa que menos esperava sentir falta era a chuva. Mas sentiu. Sentiu saudade até do frio. Não que isso fizesse muita diferença agora, pensou Bella amargamente.

- Bella, está tudo bem? – perguntou o homem que se encontrava sentado ao seu lado. Ele era razoavelmente alto, cabelos castanhos e ondulados que eram um pouco compridos, olhos verdes, pele clara que pareciam emanar uma luminosidade um tanto quanto sobrenatural sob a pouca luz que havia no avião, com feições claramente européias e em sua voz macia havia um leve sotaque italiano misturado que um tom de preocupação.

- Sim – ela respondeu olhando em seus olhos e sorrindo – são só lembranças. Não fazia idéia que sentiria tanta falta de Forks.

Ele sorriu de volta e segurou a sua mão carinhosamente.

- É bom estar aqui com você – disse acariciando levemente o rosto de Bella.

- Que bom – respondeu Bella – Porque eu realmente estou feliz por você estar aqui comigo Stefan.

Stefan sorriu ainda mais e aproximou o seu rosto do de Bella no mais leve roçar de lábios.

É incrível como as coisas haviam mudado em seis meses. Tantos sentimentos, tantas coisas.

Bella ainda estava presa em seus pensamentos quando a aeromoça anunciou que pousariam em alguns minutos.

Assim que desembarcaram Bella olhou ao redor procurando seu pai.

Charlie já estava ficando impaciente. Faz seis meses desde que vira a sua filha pela ultima vez.

- Pai – disse Bella alto o suficiente para se fazer ouvir.

Charlie olhou em sua direção e sorriu.

- Bells – disse a abraçando – senti sua falta criança.

- Eu também pai, eu também – disse Bella abraçando-o de volta – Mas agora eu estou de volta.

Eles se separam e sorriram um para o outro.

- Ah, você deve ser o Stefan – disse Charlie reparando pela primeira vez da presença do mesmo – É bom finalmente conhecê-lo.

- É um prazer senhor Swan – disse Stefan.

- Me chame de Charlie – disse sorrindo. Ele estava feliz por ver que Bella, em fim, havia superado o ocorrido á seis meses e estava feliz novamente. Ele tinha calafrios só de lembrar-se daquela semana que antecedeu a mudança de Bella à Florida. Ela estava tão mal, tão destruída por dentro, era como se alguém tivesse morrido. Nunca sentira tanta raiva de alguém como sentia de Edward Cullen, por fazer sua filha sofrer.

Ele balançou a cabeça para espantar tais pensamentos e lembranças que tanto o enfureciam.

- Vamos – disse andando em direção ao estacionamento.

Chegando lá colocaram as malas de Bella no porta-malas do carro, já que Stefan havia mandado quase todas as suas roupas com a mudança.

A viagem foi um tanto silenciosa, nada fora do normal.

A floresta passava pela janela rapidamente à medida que o carro acelerava.

Stefan encara as árvores perdido em pensamentos.

É incrível como sua vida tomara um rumo totalmente diferente do que imaginava ou esperava depois que Bella entrou em sua vida.

Finalmente encontrei algo que me motive a continuar vivo, pensou olhando para Bella sentada no banco da frente, ela havia se tornado a sua vida agora.

Bella estava olhando a paisagem que aprendera a amar. Como sentira falta desse lugar exageradamente verde.

As árvores passavam trazendo com elas lembranças que não deveriam. Era como se ela nunca tivesse saído de Forks.

A dor e a amargura possuíram todo o seu corpo, e por um instante, Bella temeu perder o controle de si mesma.

Stefan olhou para ela ao sentir sua agonia. Ele odiava quando isso acontecia. Ver sua amada naquele estado o destruía por dentro, e saber que ela estava mais uma vez perto daquele que a fez sofrer desse jeito o fez sentir a fúria tomando conta de seu corpo. Nunca se sentira assim. Era forte de mais. Mas precisava se controlar, pois precisava acalmar Bella.

“Se acalme meu amor” pensou olhando fixamente para ela.

Bella respirou fundo tentando manter a calma. Ela tinha que voltar a ser aquela Bella que havia se transformado. Uma nova Bella. Mais forte, mas racional e acima de tudo muito mais controlada sentimentalmente. Ela tinha que se esquecer do que passou.

Não se deve chorar por aqueles que não merecem, pensou friamente. Esse se tornara o seu mantra. Era nisso que pensava toda vez que essa dor a dominava.

As coisas mudaram drasticamente em todos esses meses. A Bella que partiu de Forks destruída e infeliz não existe mais. Agora apenas ela importava, chega de sofrer por quem não merece as suas lagrimas. Ela havia superado, Stefan era prova disso. Ele a tinha ajudado a sair do buraco que ela mesma havia cavado para se esconder do mundo.

Stefan tinha conquistado a confiança e o amor de Bella.

Sim, amor. Bella o amava, apesar de saber que nunca poderia amá-lo com a mesma intensidade que ele a amava. Ela nunca seria capaz de amar inteiramente de novo. Seu coração já tinha um dono, mesmo que ele não o quisesse mais.

**********

Charlie estacionou o carro em frente a casa.

Ele havia feito uma GRANDE reforma. A casa estava muito maior do que a seis meses atrás.

- Então, o que achou? – perguntou apreensivo – Eu resolvi fazer uma pequena reforma na casa.

- Pequena reforma?! Você praticamente derrubou a casa e construiu outra no lugar – disse Bella rindo – Mas eu gostei pai. Ficou linda!

- Quem bom que gostou – disse Charlie indo em direção a porta.

Bella e Stefan não se mexeram, apenas se olharam.

- Vamos, entrem – disse Charlie vendo que eles não o seguiram.

Eles andaram calmamente em direção a casa e finalmente entraram.

Bella ficou admirada com o quanto a casa estava diferente. Esta linda e bem decorada.

Eles foram para a sala e ficaram conversando.

- Eu soube que você comprou uma casa aqui em Forks – disse Charlie pra Stefan

- Oh, sim comprei – respondeu Stefan – Quando Bella disse que iria voltar pra cá eu comecei a procurar uma casa por aqui – disse sorrindo.

Bella sorriu para Stefan que segurava a sua mão. Ele a amava tanto, que às vezes ela se sentia mal por não conseguir retribuir esse amor com a mesma intensidade.

- Como está indo no novo emprego pai? – perguntou mudando de assunto. Ela sabia que teria que responder a algumas perguntas depois e preferia fazer isso quando Stefan não estivesse por perto.

- Bem – respondeu – Tem muito mais ação e paga bem melhor, mas as vezes eu sinto falta da calma de Forks – disse rindo um pouco.

Charlie havia recebido uma proposta de emprego muito melhor do que a de chefe de policia. Agora ele era promotor de Seattle, Por Angeles e Forks, não que houvesse muita coisa para fazer em Forks, mas mesmo assim. O emprego era muito melhor e continha muito mais ação que o anterior.

**********

A tarde passou e com ela veio o crepúsculo.

- Eu tenho que ir – disse Stefan – tenho muita coisa para arrumar.

- Eu te levo – disse Bella – Quero ver essa casa que você tanto me falou.

- Então vamos – disse Stefan.

- Só não chegue muito tarde – disse Charlie.

- Pode deixar pai.

Bella guiou Stefan até a sua picape.

- Eu senti falta dela – disse entrando no carro.

As ruas estavam desertas e a picape passava roncando pelas ruas.

Bella seguiu as instruções dadas por Stefan e eles foram se afastando da cidade. Ela estacionou o carro e olhou deslumbrada a casa.

Cercada pela floresta havia uma linda casa. Era de madeira rústica, que dava aparência de um grande chalé. Era perfeita.

- O que achou? – perguntou Stefan a abraçando por trás.

- É perfeita – disse Bella num sussurro.

- Ótimo – respondeu depositando um beijo em seu pescoço – porque ela também é sua.

- Como assim, a casa também é minha?

- Que é meu é seu – respondeu simplesmente.

- Só seria assim se nós nos casássemos – disse Bella em tom de brincadeira.

- É só marcar a data – disse Stefan.

Ao escutar o que ele disse Bella começou a rir junto com ele.

Ela se virou, ficando de frente para ele. Eles apenas se olharam por um tempo. Dava para ver o amor que um tinha pelo outro. Com mais um minuto se olhando eles se beijaram.

A sincronia era perfeita, como uma coreografia ensaiada.

Eles se afastaram já ofegantes depois do beijo intenso.

- Eu te amo! – disse Stefan passando os dedos pelo lábio inferior de Bella, que sorriu.

- Eu também te amo!

Eles se beijaram mais uma vez, mas de um modo mais calmo. Apenas para confirmar o que tinha dito á pouco.

- Vamos entrar – disse Stefan segurando a mão de Bella e a conduzindo até a porta.

A casa havia por dentro era ainda mais linda. Era espaçosa e bem decorada.

Na sala havia sofás de couro preto que contrastavam com a madeira do assoalho. Pela sala que era aberta dava para ver o escritório, com prateleiras e mais prateleiras de livros.

- Ficou a sua cara – disse Bella sorrindo.

- Eu também gostei – disse Stefan se sentando no sofá e puxando Bella para se sentar em seu colo.

- Ficou perfeito – disse Bella acariciando levemente o seu rosto.

Ele aproximou seu rosto da dela a beijando docemente. Com o tempo, o beijo que começou lento foi ganhando intensidade.

Eles se separaram ofegantes e encostaram as testas uma na outra.

- Espere até conhecer o quarto – disse Stefan sorrindo maliciosamente.

- Bobo – disse Bella rindo e dando um leve tapa em seu braço – Mas até que não é uma má idéia.

Stefan se levantou segurando Bella em seu colo e seguiu em direção a escada, voltando a beijá-la.

Bella sentiu os lençóis em suas costas quando Stefan a depositou na cama.

- Eu te amo – ele disse beijando seu pescoço.

- Eu também te amo! – respondeu enquanto seus dedos agarravam os cabelos dele.

Stefan girou seus corpos ficando por cima dela e trilhou um caminha de beijos por seu pescoço até a orelha dela onde mordeu levemente o lóbulo fazendo Bella soltar um pequeno gemido. Que foi calado por um beijo intenso.

**********

Já era mais de 22 horas e Stefan estada deitado em sua cama com Bella sobre seu peito.

- Eu tenho que ir – disse Bells preguiçosamente.

- Fica mais um pouco – pediu Stefan.

- Não posso! Meu pai esta me esperando em casa, e ele não é tão liberal quanto a minha mãe.

- Então tudo bem – respondeu com a voz meio triste. Seus dedos passeavam lentamente pelas costas dela – Mas a gente se vê amanhã, né?!

- Claro – respondeu Bella passando a mão por seu peito – Eu não consigo ficar muito tempo longe de você.

Ela se apoiou em seu cotovelo e olhou para ele.

- Você fica lindo assim sabia?

- Suado? – perguntou Stefan com uma sobrancelha levantada.

- Também. Mas eu quis dizer tranquilo. Fazia um tempo que eu não te via desse jeito.

- Você que me deixa assim – disse beijando o seu nariz – IO TE AMO MI BAMBINA!

- Eu também te amo, meu lindo! – respondeu Bella sorrindo – Mas agora eu realmente tenho que ir – disse já se levantando e se vestindo.

Stefan se levantou e vestiu uma calça ficando sem camisa.

Bella saiu do quanto com Stefan a abraçando por trás.

Chegando à picape, ele a beijou de modo intenso e cheio de amor e desejo. Eles se separaram já ofegantes.

- Até amanhã – disse Stefan.

- Até amanhã – respondeu Bella entrando na picape.

**********

- Pai cheguei – disse ao entrar em casa.

- Oi filha. Pensei que você iria chegar mais tarde.

-Eu estou muito cansada – disse Bella – se ficasse mais um pouco teria caído no sono.

- Então vai descansar Bella – disse Charlie – Já coloquei a suas coisas no quarto.

- Obrigado pai. Boa Noite.

- Durma bem Bells.

Bella subiu as escadas e foi para o seu quarto. Tomou um banho e foi se deitar, realmente estava muito cansada, mas mesmo assim não conseguia dormir.

Agora que estava sozinha, as lembranças voltaram com tudo.

Todos os beijos dados, todas as caricias trocadas, todas as palavras ditas, inclusive as que desmentiam todo o resto.

Porque eu tenho que pensar NELE? pensou Bella com raiva. Raiva por não conseguir esquecer aquele que com algumas palavras acabou com toda a alegria e esperança que ela possuía. Raiva por saber que apesar de tudo ela ainda o amava.

As lembranças vinham com uma velocidade impressionante. Ela tentava se controlar, parar de pensar NELE, mas era impossível. A sua chegada a Forks trouxe a tona tudo o que ela lutou para esquecer.

Então Bella fez algo que não fazia á meses.

Chorou.

Deixou toda a dor que sentia tomar conta de seu corpo, derramando as lagrimas que a muito não deixava cair.

Com as lagrimas veio também a determinação. Essa seria a ultima vez que choraria por ELE. A partir de agora seria como se Edward Cullen não existisse, por mais que isso doesse, ela nunca mais demonstraria o quanto ele significou e ainda significa para ela.

Agora ela faria de tudo para que ELE se arrependa da decisão que tomou.

Com esse novo pensamento Bella, em fim, adormeceu.

**********

Já era tarde da noite e os Cullen estavam em casa, cada um fazendo suas coisas para passar o tempo.

Carlisle estava em seu escritório lendo algum livro.

Esme estava em seu quarto fazendo um projeto de reforma da casa.

Rosalie estava na garagem mexendo no motor de sua BMW.

Jasper e Emmett jogavam um complicado jogo de xadrez com dez tabuleiros que eles inventaram.

Alice estava no computador fazendo mais um de seus projetos de moda.

Edward estava em seu quarto deitado no sofá encarando o teto melancolicamente.

Ainda estava um pouco receoso com o que iria fazer a respeito de Bella. Ele iria atrás dela, já estava decidido. Mas o que diria a ela? De que modo agiria? Será que ela o perdoaria e o aceitaria de volta? Essas perguntas rondavam pela cabeça dele durante todo o dia.

Era estranho o modo como se sentira mais cedo naquele dia, era como se alguma coisa boa fosse acontecer. Como se o buraco em seu peito diminuísse um pouco, por que ele ainda estivesse lá, doendo, sangrando (apesar de isso ser impossível para ele). Mas era como se aliviasse um pouco. De repente sentiu-se exasperado, ansioso para que segunda-feira chegasse logo.

Algo estranho estava acontecendo. Á tempos não se sentia assim.

- Edward está diferente – disse Jasper na sala – parece ansioso, com esperança. É como se soubesse que algo bom vai acontecer.

- Você viu algo Alice? – perguntou Esme que havia decido para a sala.

- Não – respondeu Alice tristemente – Já faz algum tempo que não consigo ver nada relacionado à Bella. É como se ela não existisse mais.

- Se tivesse acontecido algo nós saberíamos – disse Emmett um pouco nervoso. Ele amava Bella como uma irmã, e a idéia de que algo poderia ter acontecido a ela o assustava.

- Concordo com o Emm – disse Jasper – Alem Charlie teria ficado arrasado se algo tivesse acontecido com ela.

- Mas porque será que eu não consigo vê-la? – perguntou Alice ainda preocupada.

- Não sei – disse Esme.

De repente uma onde de tranquilidade invadiu a sala. Jasper estava acalmando a todos.

**********

O domingo chegou e com a mesma pressa se foi. A segunda-feira amanheceu fria e chuvosa, uma fina cama de neblina cobria a cidade.

Bella se arrumava rapidamente para o seu primeiro dia de aula (de novo) na Forks High School. Em alguns instantes, Stefan chegaria para leva a escola. Terminou de se vestir e foi para sala esperá-lo.

Ao olhar para a casa totalmente diferente do que se lembrava, ela se deixou mergulhar mais uma vez em seus pensamentos.

Ela iria esquecer Edward Cullen a qualquer custo.

Já se decidira. Não importa o que aconteça ou o que veja naquela escola nada a faria mudar de idéia. Os Cullen eram passado em sua vida.

Uma buzina do lado de fora a tirou de seus pensamentos. Stefan havia chegado.

Lentamente foi ao seu encontro.

- Bonacera! – disse Stefan.

- Bom dia! – respondeu Bella – Pronto para a tortura?

- Vai ser tão ruim assim?

- Se no meu primeiro dia de aula eu chamei atenção, você com esse seu sotaque italiano vai ser como se tivesse uma placa de neon pendurada no pescoço dizendo “Quero ser o centro das atenções” – disse rindo.

- Que ótimo – disse ele fazendo careta – mal posso esperar!

O caminho até a escola foi calmo, entre algumas brincadeiras e risadas chegaram na FHS.

Stefan estacionou o carro em frente à secretaria onde foram pegar seus horários. Saíram de lá e voltaram para o carro, entraram no estacionamento e já começaram a chamar atenção, afinal os alunos não estavam acostumados e verem Porshes em Forks.

Stefan estacionou o carro em uma vaga mais distante e saiu co carro dando a volta para abrir para Bella.

Imediatamente os cochichos começaram.

“A Swan voltou. E muito bem acompanhada!”

“Onde ela consegue esses gatos?”

“Que garoto lindo! Será que eles estão namorando?”

“Como um cara daquele tá saindo com ela? Eu sou muito mais gostosa!”

“Humm... a Bella tá de volta, e muito mais bonita do que antes. Ela vai ser minha. Custe o que custar!”

“Ela tá muito gata!”

- Agora eu entendo o que você quis dizer – disse Stefan passando o braço pelos ombros de Bella – Isso realmente vai ser muito irritante.

- Você não viu nada!

Dizendo isso foram andando em direção ao prédio da escola.

Um par de olhos dourados os seguiu, não, a seguiu.

Edward não conseguia tirar os olhos de Bella.

- Sinto muito Edward – disse Alice também olhando o casal recém-chegado entrando na escola – Eu deveria ter visto isso. Deveria saber que ela não estaria sozinha.

Mas Edward não se importou. Afinal Bella estava de volta. Era só uma questão de tempo até tê-la em seus braços novamente.

A dor de vê-la nos braços de outro foi intensa, mas apenas o fato de poder vê-la novamente já era o suficiente.

Ele já havia decidido. Iria reconquistá-la de qualquer forma. Nem que para isso tivesse que passar o resto da eternidade implorando o seu perdão.

Bella seria sua novamente.

Não perderia mais tempo. Iria à luta, e a sua primeira batalha estava marcada pra hoje.

Nenhum comentário:

Postar um comentário